PSICOLOGIA
Transtorno
de ansiedade
Ansiedade,
ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano,
que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por
sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de
vazio no estômago, coração acelerado(taquicardia), medo intenso,
aperto no tórax, transpiração, enxaqueca, diarreia, etc.
Esses
dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida
da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e
situações ambientais possam ser importantes causas desses sintomas.
Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de
algum ato.
Todas
as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida
atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de
muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar
patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o
transtorno da ansiedade generalizada
(TAG). Portanto, nem sempre é patológica.
Ter
ansiedade ou sofrer desse mal faz com que a pessoa perca uma boa
parte da sua autoestima, ou seja, ela deixa de fazer certas coisas
porque se julga ser incapaz de realizá-las.
Dessa
forma, o termo ansiedade está de certa forma ligado à palavra medo,
sendo assim a pessoa passa a ter medo de errar quando da realização
de diferentes tarefas, sem mesmo chegar a tentar.
A
ansiedade em níveis muito altos, ou quando apresentada com a timidez
ou depressão, impede que a pessoa desenvolva seu potencial
intelectual.O aprendizado é bloqueado e isso interfere não só no
aprendizado da educação tradicional, mas na inteligência social.
O
indivíduo fica sem saber como se portar em ocasiões sociais ou no
trabalho, o que pode levar a estagnação na carreira.
As
pessoas ansiosas têm um vasto número de sintomas. Muitos resultam
de um aumento da estimulação do sistema nervoso vegetativo ou
autônomo, que controla o reflexo ação-fuga. Outros são
somatizações, ou seja, os pacientes que sofre de transtorno de
ansiedade generalizada convertem a ansiedade em problemas físicos,
incluindo dores de cabeça, distúrbios intestinais e tensão
muscular.
Cerca
de metade das pessoas com ansiedade sofrem principalmente de sintomas
físicos, normalmente localizados nos intestinos e no peito.Conforme
a sintomatologia, a ansiedade pode ser classificada em vários
transtornos, mas sempre quando há um grau patológico, definido como
aquele que causa interferência nas atividades normais do indivíduo.
Os
sintomas da ansiedade são:
*
Fadiga;
* Insônia;
* Falta de ar ou sensação de sufoco;
* Picadas nas mãos e nos pés;
* Confusão;
* Instabilidade ou sensação de desmaio;
* Dores no peito e palpitações;
* Afrontamentos, arrepios, suores, frio, mãos úmidas;
* Boca seca;
* Contrações ou tremores incontroláveis;
* Tensão muscular, dores;
* Necessidade urgente de defecar ou urinar;
* Dificuldade em engolir;
* Sensação de ter um “nó” na garganta;
* Dificuldades para relaxar;
* Dificuldades para dormir;
* Leve tontura ou vertigem;
* Vômitos incontroláveis.
* Insônia;
* Falta de ar ou sensação de sufoco;
* Picadas nas mãos e nos pés;
* Confusão;
* Instabilidade ou sensação de desmaio;
* Dores no peito e palpitações;
* Afrontamentos, arrepios, suores, frio, mãos úmidas;
* Boca seca;
* Contrações ou tremores incontroláveis;
* Tensão muscular, dores;
* Necessidade urgente de defecar ou urinar;
* Dificuldade em engolir;
* Sensação de ter um “nó” na garganta;
* Dificuldades para relaxar;
* Dificuldades para dormir;
* Leve tontura ou vertigem;
* Vômitos incontroláveis.
Se
você sente alguns desses sintomas, pode ser que esteja sofrendo de
transtorno de ansiedade, sendo assim, deverá procurar ajuda
psicológica.O tratamento é feito com psicoterapia com o
profissional de psicologia.
Colaborador:
Dr Vitor Andrade dos Reis
Psicólogo
e Psicanalista: CRP
Nº 05/46623
Edificio
Rotary, sala 212, 2° andar
Avenida
Cardoso Moreira – Centro- Itaperuna
Luto e Depressão
Luto e Depressão
Freud, em seu texto “Luto
e Melancolia”, defende a distinção entre essas duas
terminologias, hoje tão interligadas e confundidas pela nossa
atualidade. Nesse, Freud postula,
nas
duas situações, os efeitos da perda de um objeto amado, mas
que tem contido em si diferenças peculiares. A primeira se referindo
ao esvaziamento do mundo externo e a segunda ao do próprio eu.Tal
colocação nos faz refletir sobre a problemática da depressão,
assunto inquietante e polêmico que ocupa lugar de destaque nos dias
de hoje.
O notório aumento de
diagnósticos referente à depressão e sua evidente banalização,
nos convoca a uma discussão clínica, ao considerar o termo
“depressão” como um verdadeiro jargão para demonstrar como o
sujeito do século XXI, influenciado pelas promessas da indústria
farmacêutica, tem enleado o processo do luto com os quadros
depressivos. Discussão, essa, nada recente, uma vez que Freud, em
1915, prontamente se preocupava com tal distinção.
A correlação colocada
por Freud entre luto e melancolia, hoje nomeada como depressão,
justifica-se pela similaridade no quadro geral dessas duas
manifestações. O luto
caracteriza-se pela reação natural relativa à perda de um objeto
amado e,
a melancolia
como um quadro repleto de traços penosos, englobando uma intensa
tristeza e total desinteresse pelo mundo externo.
Contudo, é preciso
termos cuidado ao trabalharmos com conceitos tão finos, pois o
trabalho que o luto realiza se afasta muito do processo patológico
estabelecido pela clínica da depressão. Enquanto
o luto se define como a perda de alguma abstração que ocupou o
lugar de um ente querido, como fim de um casamento, perda de um
emprego ou o ideal de alguém, e assim por diante. A melancolia
(depressão) se apresenta como uma tristeza árdua e penosa que não
é possível a identificação dessa dor.
No luto sua superação é
gradual, o que possibilita, mais tarde, o sujeito adotar um novo
objeto de amor e assim substituir àquele que fora perdido.
Podemos
observar a gravidade da clínica da depressão em relação ao
processo de luto. Na depressão,
o sofrimento é de outra ordem, o sujeito não consegue visualizar o
que perdeu,
é um empobrecimento do próprio ego. Portanto o
sofrimento
existe, é algo coevo, cabe, entendermos que a perda de objetos que
amamos ou perdemos é algo que se presentifica a todo o momento, seja
pelo término de uma relação amorosa ou devido à morte de um
familiar.
Colaborador:
Dr Vitor Andrade dos Reis
Psicólogo
e Psicanalista: CRP
Nº 05/46623
Edificio
Rotary, sala 212, 2° andar
Avenida
Cardoso Moreira – Centro- Itaperuna
Transtorno
de Nomofobia
Na
tentativa de uma evolução rápida e inesgotável, as novas
tecnologias têm acompanhado a evolução do próprio Homem, sendo
que este conhecedor do potencial das mesmas, vindo a tornar cada vez
mais exigente e curioso face aos seus limites. Assim, podemos
entender o que tudo que é utilizado em excesso, pode vir a tornar
patológico, causando transtorno tanto físico quanto mental.
O
termo Nomofobia tem origem no inglês No-Mo ou No Mobile, que
significa sem tele móvel. Trata-se de um termo relativamente recente
usado para descrever a fobia ou sensação de angústia que surge
quando alguém se sente impossibilitado de comunicar, ou se vê
incontactável quando está sem o seu tele móvel ou sem outro
dispositivo tecnológico. Para as pessoas com Transtorno
de Nomofobia, ficarem impossibilitadas de utilizar o telemóvel
pode causar ansiedade e decorrente falta de ar, tonturas, tremores,
suor frio, batimentos cardíacos acelerados, dor no peito e até
ataques de pânico. Estas pessoas não conseguem imaginar sair à rua
sem o telemóvel, e caso o esqueçam voltam atrás para busca-lo. É
também comum abandonarem o que estão fazendo para atender o tele
móvel.
Em
situações mais graves, este problema pode afetar os relacionamentos
interpessoais, havendo um distanciamento do mundo real e
consequentemente um maior isolamento do mundo. Estamos diante de um
novo século, com novo formato de receber e transmitir informação.
Sendo assim, o medo de ficar incontactável às vezes até prejudica
a vida pessoal e profissional das pessoas. A dependência do celular,
do computador, da Internet é crescente e apesar de serem vícios
socialmente aceitos, são igualmente nocivos, pois alteram o
comportamento das pessoas. O uso excessivo das chamadas novas
tecnologias tornam as pessoas mais impacientes, impulsivas e
esquecidas. Realmente é indiscutível a polêmica que existe acerca
dos problemas que resultam desse processo tecnológico. Até que
ponto a vida on-line atrapalha a vida off-line? Não é difícil
encontrarmos pessoas que se comuniquem mais através das redes
sociais do que pessoalmente e muitas vezes até preferem contatos
virtuais. Mas, será imprescindível mesmo ficar conectado 24 horas
por dia? Alguns ficam angustiados quando não podem ser alcançados,
mesmo que seja por SMS. Não se trata apenas de enviar e receber
mensagens, mas sim sugere uma total transformação na maneira pela
qual as pessoas se comunicam. Enquanto isso, outros atualizam
incontáveis vezes, diariamente, o Facebook, Instagram ou Twitter,
qualquer que seja a hora ou o lugar onde esteja. E assim, a exposição
à tecnologia pode estar lentamente remodelando nossas vidas,
alterando a dinâmica da rotina diária e causando um mal estar. Pois
é, estamos em uma sociedade na qual uma parte da população, se não
estiver conectada pode desenvolver formas de ansiedade ou nervosismo.
É importante percebermos o celular como instrumento facilitador e o
problema não está com ele e sim com o mau uso que deste podemos
fazer. Além disso, a Internet é um meio de comunicação
fascinante. É importante utilizá-la de maneira saudável, para
promover o aprendizado, estabelecer boas relações e se comunicar. É
fundamental manter um limite, afinal você é quem deve manter total
controle sobre sua vida e não um determinado site ou aplicativo que
vai determinar o seu comportamento. Caso você se enquadre nesses
sintomas, é imprescindível a procura de um profissional de
psicologia.
Colaborador: Dr.
Vitor Andrade dos Reis
Psicólogo
Psicanalista
Pós
Graduado em Saúde Mental
Pós
Graduado em Geriatria
Especialista
em Hipnose Clinica
Especialista
em Programação Neuro-Linguística
Especialista
em tratamento em álcool e droga
Pós
Graduando em Gestão de Pessoas e Coaching
Consultório
Particular: Avenida Cardoso Moreira/ Centro/Itaperuna
2°
andar, sala 212
Gestor
de saúde mental no município de Laje do Muriaé
Psicólogo
da casa de Saúde
Consultório
Particular: Avenida Cardoso Moreira/ Centro/Itaperuna
2°
andar, sala 212
Brincadeiras de faz-de-conta são essenciais no desenvolvimento infantil, afirma psicóloga
Especialista afirma que brincadeiras que envolvem a imaginação estimulam a criatividade e a empatia
ENCORAJAR A CRIATIVIDADE NA BRINCADEIRA É MUITO IMPORTANTE. |
Se puder, dê uma olhada num pátio de pré-escola durante o recreio. Você verá vários pequeninos e pequeninas fingindo que são um monte de coisa: astronautas, jogadores de futebol, empresários, super-heróis, cientistas, mães e pais, personagens de filmes, desenhos e seriados... Ainda há certo preconceito com as brincadeiras que envolvem somente a imaginação, mas a psicóloga e professora Tracy Gleason garante que esse tipo de brincadeira não só é saudável, como desenvolve a criatividade da criança.
Ela defende que as brincadeiras que envolvem a imaginação são parte essencial do desenvolvimento infantil, fomentando as primeiras noções de empatia e de relações interpessoais. “Conheci crianças que não percebiam um amigo imaginário como algo interno, mas como algo externo. Elas eram ‘forçadas’ a discutir, negociar e entender as coisas da perspectiva desse amigo”, conta a psicóloga, “não há nada de mal nisso. Um amigo imaginário não vai distorcer a percepção da criança em relação ao que é real. Com o tempo, ela vai perceber que ele era só parte da imaginação”.
Gleason afirma que incentivar as crianças a explorar a imaginação é importante porque, durante estas brincadeiras, elas interpretam seus papeis, mas também manipulam as ações e reações das outras ‘pessoas’ que fazem parte do universo que criaram. Assim, aprendem que ascoisas podem ser vistas de diversas perspectivas e desenvolvem um senso de empatia geralmente mais avançado que o de crianças que interagem entre si. “Numa brincadeira entre duas crianças, cada uma defende seu próprio ponto de vista. Num mundo imaginário, a criança que está brincando defende todos”, explica a psicóloga.
Além disso, a Gleason diz que este tipo de brincadeira também ajuda a explorar o mundo e suas complexidades, mesmo que de maneira tímida e ainda primitiva: “Se uma criança finge estar no papel do pai ou da mãe, passa a entender as preocupações que eles têm. Se é um astronauta, é também o centro de controle, então compreende relações de cumplicidade e autoridade. Tudo isso de maneira caricata, é claro, mas muito importante”.
Além disso, a Gleason diz que este tipo de brincadeira também ajuda a explorar o mundo e suas complexidades, mesmo que de maneira tímida e ainda primitiva: “Se uma criança finge estar no papel do pai ou da mãe, passa a entender as preocupações que eles têm. Se é um astronauta, é também o centro de controle, então compreende relações de cumplicidade e autoridade. Tudo isso de maneira caricata, é claro, mas muito importante”.
Então, da próxima vez que você vir seus filhos, irmãos mais novos, primos ou qualquer outra criança brincando sozinha ou fingindo ser alguma coisa, incentive-a, faça perguntas e estimule-a a explorar os universos que está criando.
Matéria na íntegra através do seguinte link : http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/04/brincadeiras-de-faz-de-conta-sao-essenciais-no-desenvolvimento-infantil-afirma-psicologa.html
Esquizofrenia: o que é, quais os sintomas e como tratar
Doença é conhecida pelas alucinações dos pacientes
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica conhecida pelos sintomas de ouvir e ver coisas que, na verdade, não existem. No entanto, estes não são os únicos sintomas da condição. De acordo com o psiquiatra Filipe Doutel, “a doença vai restringindo a vida pessoal. O paciente passa a ter uma dificuldade social de se relacionar com as pessoas”.
“Na verdade, a esquizofrenia é uma perda de contato com a realidade e, basicamente, quem tem essa doença apresenta alucinações e delírios, que são construções de ideias falsas sobre a realidade”, explica o médico.
Por isso, na opinião de Doutel, nos primeiros estágios é comum que a família não perceba que a pessoa está com algum problema. O médico afirma que, quando se tem problemas de comportamento, que não são visíveis, eles podem demorar a serem notados.
Ainda há muito preconceito contra pessoas que sofrem com a esquizofrenia. Doutel atribui essa questão a falta de conhecimento que a maioria das pessoas tem em relação à doença. “Há um desconhecimento muito grande, porque de 1% a 2% da população sofre de esquizofrenia, diferente da depressão ou da síndrome do pânico, que atinge de 20% a 25%. A raridade da doença faz com que ela seja muito menos compreendida”, afirma.
Doutel diz que, hoje, há muito métodos para tratar pessoas com esquizofrenia. “O que é mais aceito e funciona bem são as medicações, que atualmente são muito boas junto com psicoterapia e projetos de reinserção social”, explica.
De acordo com o psiquiatra, as técnicas para colocar o paciente na sociedade novamente fazem com que eles tenham uma vida normal, como se tratassem qualquer outra doença que precisa de cuidados especiais. Para exemplificar, Doutel falou sobre pacientes com diabetes, que sempre precisam tomar cuidado com aquilo que comem.
“É sempre uma batalha para integrar pessoas diferentes na sociedade, é uma luta muito importante”, opina o médico.
Matéria na íntegra através do link: http://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,esquizofrenia-o-que-e--quais-os-sintomas-e-como-tratar,10000053000
Matéria na íntegra através do link: http://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,esquizofrenia-o-que-e--quais-os-sintomas-e-como-tratar,10000053000
Parabéns pela matéria Vítor, muito elucidativa!!!!
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