Fertilizante Orgânico
Produção
de fertilizante orgânico
Cultivar
o solo de maneira que se atinja boa produtividade e vegetais que
agradem ao mercado consumidor tornou-se, ao longo dos anos, um
processo tecnológico que requer diversos cálculos e análises.
Dessa forma, no solo devem ser realizadas análises químicas e
físicas para que possamos determinar a quantidade de nutrientes como
o nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e também o pH
(potencial hidrogeniônico) que indicará a acidez, basicidade ou
alcalinidade do solo necessitando este de correção ou não. Outro
fator é a análise física que determinará quais os constituintes
do solo e quanto à textura do mesmo, fator importantíssimo que
determinará, por exemplo, o quanto devemos ou não irrigar.
Mas
o que fazer quando não temos tantos aparatos tecnológicos ou
pessoas capacitadas que possibilitem uma adequada aplicação e
manejo? Bom, temos atualmente produções alternativas. Nestas os
orgânicos são exemplo e dispensam boa parte das tecnologias ditas
como convencionais adaptando as formas que a natureza, desde seu
primórdio utiliza para se manter.
Assim
sendo, os fertilizantes nitrogenados derivados do petróleo podem ser
substituídos por condicionadores de solo, poupando o ecossistema da
poluição.
O
que são os condicionadores de solo?
Os
condicionadores de solo são assim ditos, pois é sua função
condicionar, ou seja, ajustar o solo proporcionando melhores
condições de fertilidade, maiores quantidades de matéria orgânica,
reestruturação física do solo, melhoria da qualidade química e
biológica do mesmo.
Todos
esses fatores combinados proporcionam todas as características
necessárias para que se tenha um bom solo agricultável.
Por
que falar de condicionador de solo pra você que é leitor do blog e
nesse momento se fez a primeira pergunta feita nessa frase?
A
resposta é simples! Com materiais encontrados em sua casa é
possível fabricar seu próprio condicionador e melhorar a
fertilidade de vasos e canteiros de sua casa e dessa forma produzir o
que quiser de forma barata e produtiva dispensando o uso de
fertilizantes industriais.
Essa
matéria irá te ensinar de forma rápida a produção de um
condicionador de solo, também chamado de composto orgânico.
A
produção de um condicionador de solo
Não
é difícil produzir seu próprio condicionador de solo. Com
materiais descartados na cozinha, jardim e até mesmo restos das
refeições você pode fabricar o seu. É importante salientar que
materiais úmidos devem ser separados de materiais secos como também
não se deve colocar plásticos, vidros ou tecidos.
Separe
uma área em seu quintal com solo desnudo. Esta vai depender do
volume que se deseja produzir. Demarque a mesma.
Você
deverá separar materiais orgânicos de duas fontes: os resíduos
descartados na cozinha, por exemplo, e palha ou mesmo grama cortada
proveniente de jardins e gramados;
O
passo seguinte é formar uma pilha intercalando camadas de tamanhos
fixos, geralmente de 5 cm de altura, com resíduos domésticos e
palha formando 4 camadas;
Deve-se,
após formar a pilha, umedecer sem deixar que escorra.
Proceda
com o umedecimento quando verificar que a temperatura da pilha
estiver se elevando acima de 60°C
com o auxilio de um termômetro ou visualizar que a mesma encontra-se
ressecada.
Revire
após o décimo dia e a cada 25 dias durante 60 dias. Molhe a cada
revirada que der.
E
por fim, verifique se o composto está com coloração escura e sem
odor e este estará pronto para o uso.
Existem
outras formas de fazer seu próprio adubo orgânico que ocupam menos
espaço e utilizam até mesmo pequenos recipientes que seriam jogados
no lixo.
Pense
na idéia, pois pequenas alternativas como a descrita aqui podem
poupar o mundo do das toneladas de lixo que jogamos todos os dias em
nosso planeta.
Referências
Bibliográficas
EMBRAPA
- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/> Acesso em: 07 de janeiro de 2016.
UENF
- Universidade Estadual do Norte Fluminense – Darcy Ribeiro
Disponível em:
<http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/so_comporg.html>
Acesso em: 07 de janeiro de 2016.
Colaborador:
Vinícius Antonio Silva Mathias
Graduando:
Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Norte Fluminense
– Darcy Ribeiro (UENF)
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