Segurança Digital
Brecha no Linux pode afetar Android para app tomar o controle do celular
A empresa de segurança Perception Point anunciou a descoberta de uma falha grave no Linux que pode ser usada para que um software seja "elevado para root" - expressão que significa que o programa pode tomar o controle total do sistema e acessar ou alterar dados e arquivos que ele não devia ter permissão para acessar. Segundo a empresa, a brecha também pode afetar até 66% dos dispositivos Android, mas essa alegação ainda não foi confirmada.
A
vulnerabilidade existe em algumas das principais distribuições
Linux, como Red Hat, Debian, Suse e Ubuntu, o que coloca muitos
servidores da web em risco. No entanto, para explorar a falha, um
hacker teria que primeiro conseguir acesso ao servidor. Atualizações
já foram distribuídas para corrigir o problema nesses sistemas.
No
caso do Android, a brecha poderia ser explorada por um app. O
aplicativo malicioso - ou vírus - poderia usar a falha para
conseguir permissões além daquelas que ele recebeu durante a
instalação. Ele poderia instalar um programa espião ou extraviar
dados do celular.
Porém,
embora a empresa diga que até 66% estão possivelmente vulneráveis,
o número pode ser bem menor. A função do Linux na qual a brecha
reside não consta da configuração padrão do Android, então a
falha pode não ser explorável na maioria dos aparelhos.
Outro
detalhe é que a exploração da falha depende da execução de
quatro bilhões de comandos. Essas operações podem levar trinta
minutos em um notebook com um bom processador (os pesquisadores
usaram um Core i7 5500). O ataque pode levar ainda mais tempo em
celulares, que são mais lentos, e podem haver complicações no
processo, como aquecimento ou esgotamento da bateria. Fechar o app
também interromperia o ataque.
No
entanto, se confirmada, a brecha pode ser usada não apenas para fins
maliciosos, mas para realizar o desbloqueio ou "jailbreak"
do celular. Não está claro, porém, em quais aparelhos a brecha
pode ser usada em um ataque real.
A
vulnerabilidade não ganhou nenhum "apelido", mas recebeu o
código de identificação CVE-2016-0728. Embora tenha sido
descoberta só agora e não exista qualquer sinal de que o problema
já tenha sido explorado em algum ataque, o erro ficou no código do
Linux por cerca de três anos.
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando do Colégio Estadual
Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES: Formado pelo CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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