Da Acrópole de Atenas à Catedral de Notre-Dame
Localização:
A Acrópole localiza-se no centro da Atenas moderna, capital da Grécia.
Dimensão do Partenon: 69,5 metros X 30,88 metros.
Material empregado no Partenon: 22 mil toneladas de mármore.
Passados
quase 2500 anos desde que foi erguida a Acrópole de Atenas mantém o
esplendor de seus dias de glória. O maior conjunto arquitetônico da
Grécia Antiga impressiona pela grandiosidade e harmonia de seus
edifícios e pela história de sua concentração.
No
ensolarado verão ateniense, os cidadãos da mais bela cidade grega
sobem, reverentes, a escadaria que conduz à Acrópole, a cidade
alta. O ano é de 432 a.C. A 70 metros de altura eles honram a deusa
da sabedoria e protetora da cidade, Atena, em seu magnífico templo,
o Partenon. A Acrópole que conhecemos hoje foi reerguida em 447
a.C., depois de ter sido incendiada pelos persas em 480 a.C. O autor
da façanha foi Péricles, o mais importante governante ateniense.
Ele queria construir um lugar que se tornasse símbolo desta
civilização amante das artes, da filosofia e criadora da
democracia. Os arquitetos Ictino, Calicrates e Mnésicles e o
escultor Fídias, o mais importante de sua época. Deram vida a seus
sonho.
A
vitória da perfeição
Depois
de cruzar o Propileu, edifício de acesso à Acrópole , o ateniense
chegava à praça central, onde era recebido por uma estátua de
Atena. Hoje o visitante deslumbra-se com o Erectéion, único templo
de planta irregular, e o gracioso templo de Atena Niké-vitoriosa.
Mas nada se compara ao Partenon, uma referência a Atena Partenos,
isto é, virgem. As suas 46 colunas guardavam a estátua de Atena
esculpida por Fídias, com 1.130 quilos de ouro, incrustada de
marfim. Para obter o efeito de linhas retas perfeitas, todos os
elementos do edifício eram levemente curvados, corrigindo uma
distorção do olho humano, que enxerga linhas muito longas como se
fosse curvas. Hoje, 25 séculos após sua construção, tendo sido
saqueado várias vezes por inimigos, o Partenon mantém a dignidade e
domina soberano a paisagem de Atenas.
-
Este monumento foi erguido por volta do ano 450 a.C.
-
Situa-se na cidade de Atenas
(capital
da Grécia) numa colina rochosa de aproximadamente 150 metros de
altitude.
-
Esta construção foi realizada pelos atenienses em homenagem a deusa
Atenas (protetora da cidade).
-
O Partenon é a principal construção da Acrópole, pois era o
templo mais importante de Atenas.
-
Participaram da construção, dois importantes arquitetos gregos da
antiguidade: Calicrates e Ictinus. Participou também o escultor
Fídias, um dos mais importantes da época.
-
Atualmente encontramos apenas ruínas da acrópole, pois ela foi alvo
de vários ataques militares durante a história.
-
Recentemente o conjunto arquitetônico passou por um processo de
restauração.
-
Foi utilizado o mármore para a construção do Partenon.
-
Em 2007, foi eleita como uma das Sete Novas Maravilas do Mundo.
Atualmente
é um dos principais pontos turísticos da Grécia e símbolo
cultural da cidade de Atenas.
-
A Acrópole de Atenas é um Patrimônio da Humanidade (título
conferido pela UNESCO).
Dórico
Tipo de coluna usada no Partenon, em que a base é mais larga do que o topo, que não possui nenhum tipo de decoração.
CARIÁTIDES
Seis figuras femininas, com túnicas drapeadas, que substituem as colunas tradicionais do Erectéion, outro templo da Acrópole.
FRISOS NO ALTO DOS TEMPLOS
Contam mitos e histórias reais. Na época de Péricles, os frisos do Partenon e dos outros templos eram pintados com cores vibrantes.
Localização: Alhambra situa-se na cidade de Granada, sul da Espanha.
Localização: Alhambra situa-se na cidade de Granada, sul da Espanha.
Finalidade: Era o palácio real e o centro de alistamento militar.
Dinastia: Nasrida, de 1930 a 1492.
ALHAMBRA
Umas das mais belas construções árabes que se pode encontrar no mundo, o palácio-fortaleza de Alhambra, na Espanha, é um lugar paradisíaco. Cada canto, por menor que seja, é minuciosamente decorado. Um cenário digno de mil e uma noites.
Todo adjetivo é pouco para expressar a magnitude de Alhambra, situado na cidade de Granada, ao sul da Espanha. O conjunto de edificações ocupado por sucessivos califas por mais de 250 anos (1231 a 1492) é a herança mais valiosa da civilização muçulmana na Península Ibérica, Palácio e fortaleza, Alhambra era uma verdadeira cidade real localizada, estrategicamente, na região montanhosa mais alta da cidade. Sua solidez exterior constata como o belo conjunto de jardins e fontes. A preocupação de decorar os espaços foi levada ao extremo pelos califas que ali reinaram. Cada coluna, cada fachada, cada canto foi recoberto de detalhes em filigrams e azulejos e exuberantes inscrições em árabe.
A maior parte do complexo foi construído, principalmente, entre 1248 e 1354, nos reinados de Maomé I e dos seus sucessores; a Alhambra é um reflexo da cultura dos últimos anos do reino nasrida, sendo um local onde os artistas e intelectuais procuravam refúgio no decurso das vitórias cristãs por todo o al-Andalus. Mistura elementos naturais com outros feitos pela mão do homem, sendo um testemunho da habilidade dos artesãos muçulmanos da época.
A primeira referência ao Qal’at al Hamra surge durante as batalhas entre árabes e muladis ocorridas no reinado de Abdalá I de Córdova (888-912). Num confronto particularmente feroz e sangrento, os muladies derrotaram completamente os árabes, os quais foram, então, forçados a refugiar-se num primitivo castelo vermelho na província de Elvira, presentemente localizado em Granada. De acordo com documentos da época que sobreviveram até aos nossos dias, esse castelo era bastante pequeno e as suas muralhas eram incapazes de deter um exército que desejasse conquistá-lo. O castelo foi amplamente ignorado até aoséculo XI, quando as suas ruínas foram renovadas e reconstruídas por Samuel ibn Naghralla, vizir do Rei Badis ibn Mansur da Dinastia Zirida, numa tentativa de preservar a pequena comunidade judia também localizada na Colina de La Sabika. No entanto, evidências presentes em textos árabes indicam que a fortaleza foi facilmente penetrada e que a Alhambra que sobrevive até à atualidade foi construída durante aDinastia Nasrida.
Maomé I, chamado Al-Hamar (o vermelho) por ter a barba ruiva, o fundador da Dinastia Nasrida, foi forçado a fugir para Jaén de forma a evitar a perseguição de Fernando III de Castela e dos seus apoiantes durante a tentativa de libertar a Espanha do domínio mouro. Em 1238, ibn al-Ahmar entra em Granada pela Puerta de Elvira, tendo instalado residência no Palacio del Gallo del Viento, o palácio de Badis. Poucos meses depois, lançou-se na construção duma nova Alhambra preparada para a residência dum rei. De acordo com um manuscrito árabe publicado como o Anónimo de Granada y Copenhague, "Este ano 1238 Abdallah ibn al-Ahmar escalou ao lugar chamado "a Alhambra" inspecionou-o, definiu a fundação dum castelo e deixou alguns encarregados para a sua construção (…)". O desenho incluía planos para seis palácios, cinco dos quais agrupados no quadrante nordeste formando um quarteirão real, duas torres circulares e numerosos banhos. Durante o domínio da Dinastia Nasrida, a Alhambra foi transformada numa cidade palaciana, completada com um sistema de irrigação composto por canais para os jardins da Generalife, uma villa localizada no exterior da fortaleza. Previamente, a velha estrutura da Alhambra estava dependente da água da chuva recolhida para uma cisterna e daquela que podia ser trazida do Albaicín. A criação do Canal do Sultão solidificou a identidade da Alhambra como uma cidade-palácio, em vez duma estrutura defensiva e ascética.
O estilo granadino na Alhambra é o culminar da arte andaluza, o que ocorreu em meados do século XIV durante os reinados de Yusuf I (1333-1354) e Maomé V (1354-1391). Os esplêndidos arabescos do interior estão relacionados, entre outros monarcas, com Yusef I (ou Iusuf I), Maomé V, Ismail I, etc.
Cenário de fantásticas histórias
O palácio pode ser dividido em dois grandes núcleos: o selamlik, ou Quarto dos Comares, setor público destinado às questões do Estado e aos militares; e o harém, ou Quarto dos Leões, parte privada do palácio, onde vivia a família real. Sua construção teve início no ano de 1231, sob reinado de Mohammed I, e prosperou com seus descendentes, que ali reinaram durante 20 gerações. O último deles, Boabdil, foi derrubado pelos católicos- Fernando e Isabel- em 1492, que se apropriaram do palácio por muito tempo. Escritores e viajantes inspiraram-se no magnífico palácio para criar histórias fantásticas e misteriosas aventuras – princesas raptadas, heroicos cavaleiros e terríveis vilões.
JARDIM REAL
Vizinho a Alhambra se encontra o jardim Generalife, erguido em 1319. O local era usado pelos soberanos com o lugar de descanso.
TRADIÇÕES
Segundo a tradição, a rainha árabe sentava-se no chão para contemplar a cidade. Por isso, as janelas tinham de ser construídas muito baixas.
UM LUGAR MÁGICO
O pátio dos leões foi construído no reinado de Mohammed V. No seu centro está a famosa fonte com 12 leões de gesso.
Localização:El-Djem situa-se na Tunísia a 205 km da capital, Túnis.
Localização:El-Djem situa-se na Tunísia a 205 km da capital, Túnis.
Medidas do Anfiteatro: 148 metros X 122 metros X 36 metros.
População atual: Cerca de 10 mil habitantes.
O Anfiteatro de El Djem ou Thysdrus Coliseum, como era chamado no século III localizado na antiga cidade púnica de Thysdrus, fica a 210 km a sudeste da capital Tunes, entre Sousse e Sfax.
Parte da sua muralha desapareceu em 1695, para pôr a descoberto os lugares de abrigo dos dissidentes contra os otomanos. Tendo caído num estado de ruína, os seus blocos de pedras foram usados para construir a atual cidade a volta do monumento. El Jem, contribuindo também para a construção da Grande Mesquita de Kairouan. Mais recentemente foi usado para filmar algumas cenas do filme "Gladiador".
ANFITEATRO DE EL-DJEM
Na antiga cidade de Thysdrus, hoje ocupada pelo pequeno povoado de El-Djem, na Tunísia, os romanos ergueram um grandioso anfiteatro, que se mantém em pé depois de quase dois mil anos. Um pedaço da civilização romana encravada ao norte da África.
Seguindo os moldes do Coliseu, obra máxima deixada pelo Império Romano, o anfiteatro de Thysdrus, hoje El-Djem, é gigantesco em relação à cidade onde foi erguido. Com 18 mil metros quadrados de área e capacidade para 35 mil pessoas, distribuídas em três andares, ele só é menor do que o Coliseu Romano e o Teatro de Cápua, também na Itália. Foi palco de apresentações artísticas e de cenas de violência: lutas entre gladiadores e cristãos jogados aos leões.
El Djem, um fantástico anfiteatro romano na África
Sem dúvida, o que mais impressiona durante uma viagem à Tunísia é El Djem, um anfiteatro romano em ótimo estado de conservação se comparado com o de Roma. É o maior anfiteatro romano na África e o quarto no mundo, depois dos de Roma,Cápua e Pozzuoli, mas provavelmente o mais bem preservado de todos.
Mais conservado e menos conhecido que o de Roma, o coliseu de El Djem é um dos pontos altos da visita à Tunísia e faz parte da lista de monumentos do Patrimônio Mundial.
O Anfiteatro de El Djem ou Thysdrus Coliseum, como era chamado no século III localizado na antiga cidade púnica de Thysdrus, fica a 210 km a sudeste da capital Tunes, entre Sousse e Sfax.
Há época, Thysdrus era a segunda cidade mais importante depois de Cartago, que atualmente as ruínas se situam nos arredores da cidade de Túnis. Thysdrus naquela época combateu ao lado do Império Romano na terceira guerra púnica (146 d.c.), o que foi uma sábia decisão, pois outorgou El Djem a condição de cidade livre após a queda de Cartago. Na metade do século III converteu-se em colônia romana, e chegou a ser uma das cidades mais ricas de África. Hoje em dia graças à sua tradição histórica e cultural, à sua gastronomia típica, El Djem é uma das ofertas turísticas mais concorridas da Tunísia.
Construído entre 230 e 238 a. C. pelo oficial Gordian, durante o reinado do imperador Maximino Trácio, o anfiteatro podia acomodar 35 mil espectadores. Em 238 a construção parou devido à morte de Gordian.
Esta obra ilustra a grandeza da Roma Imperial e foi inscrito pela UNESCO, em 1979, na lista dos locais ou monumentos que são Patrimônio da Humanidade.
O coliseu tem 148 metros de comprimento por 122 metros de largura, com uma altura de cerca de 35 metros e as pedras usadas para sua construção foram transportadas de Salakta, a 30 quilômetros de El Djem.
Parte da sua muralha desapareceu em 1695, para pôr a descoberto os lugares de abrigo dos dissidentes contra os otomanos. Tendo caído num estado de ruína, os seus blocos de pedras foram usados para construir a atual cidade a volta do monumento. El Jem, contribuindo também para a construção da Grande Mesquita de Kairouan. Mais recentemente foi usado para filmar algumas cenas do filme "Gladiador".
Após um passeio pelas arquibancadas, uma visita às catacumbas, antigas prisões nos subterrâneos e jaulas de animais, permite conhecer de perto os bastidores dos tristes “espetáculos” de lutas e competições do antigo Império Romano, mas a verdade é que é bem impressionante estar no lugar onde gladiadores e feras esperavam para subir à arena.
Uma visita ao anfiteatro de El Djem nunca é completa sem subir ao ponto mais alto para admirar a visão simplista do deserto e da cidade construída - com parte das pedras e tijolos tirados do anfiteatro - sobre a antiga cidade romana que guarda todos os tesouros de uma época de glória deste império, pois pouquíssimo foi escavado.
Apesar dos ingressos de todas as atrações que visitamos ao longo da excursão de dia inteiro estarem incluídos no valor da excursão (45 dinars por pessoa ou 56 reais), é de praxe o pagamento de 1 dinar na entrada dos monumentos para se fazer fotos (1 TND - dinar ou 1,25 BRL – real para câmera). Entretanto o pagamento não é individual, mas sim por pessoas que estejam juntas ou família.
Outras atrações imperdíveis e a curta distância são as ruínas de um segundo anfiteatro anterior a El Djem, escavado numa colina baixa; outro aglomerado de ruínas da cidade romana, de grande interesse arqueológico e o museu, cuja entrada está incluída no preço da visita ao Coliseu.
O museu de El Djem possui um conjunto espetacular de mosaicos. Os mosaicos foram encontrados em um sítio atrás do museu, onde foi o local luxuoso da antiga cidade. Alguns mosaicos permanecem em seus locais originais, enquanto outros estão expostos no museu.
De meados de Julho a Agosto, o anfiteatro de El Djem converte-se num esplêndido cenário iluminado para acolher o Festival Internacional de Música Sinfônica de El Djem. Os concertos celebram-se à luz das velas e supõem um dos acontecimentos culturais mais interessantes da Tunísia. Uma recordação inesquecível para a memória do turista.
A mais romana das cidades africanas
Não se sabe exatamente a data da construção do Anfiteatro de El-Djem, mas acredita-se que tenha sido iniciada no ano de 238 pelo imperador Gordiano I. Esse foi um período conturbado para Roma por causa do início das invasões bárbaras que contribuíram para a queda do Império Romano do Ocidente em 476. Thysdrus, no entanto, ainda desfrutava da propriedade dos tempos do imperador Adriano (117-138) graças à fabricação de óleo de oliva. Por isso, os habitantes esmeraram-se na construção da grande obra. As pedras, por exemplo, tiveram de ser carregadas por uma distância de 50 km. O fim do Império Romano representou também o declínio das apresentações de gladiadores. O anfiteatro passou a ser usado como fortaleza até que foi atingido por tiros de canhão no século XVII. Mas nem os tiros foram capazes de diminuir a grandeza dessa obra milenar.
MOSAICO
O anfiteatro abriga um museu onde se pode apreciar uma bela coleção de mosaicos, bastante comuns na Roma antiga.
IMAGEM NACIONAL
Por seu bom estado de conservação, o anfiteatro de El-Djem é um dos destinos mais visitados da Tunísia. Está presente até em selos.
SUBTERRÂNEOS
No interior do anfiteatro, o visitante conhece os locais onde cristãos, gladiadores e feras esperavam antes de subir na arena.
Localização: Cidade de Angkor, no Camboja.
Tamanho do Santuário: 1500 metros X 1300 metros.
Icumenismo: Durante o reinado de Suryavarnam II, o Império Khmer atingiu seu auge, anexando uma série de países vizinhos.
ANGKOR WAT
Durante cerca de 400 anos, uma imponente relíquia arquitetônica permaneceu isolada do resto da humanidade, guardando segredos do passado hindu. Apenas alguns poucos peregrinos sabiam da existência do santuário religioso de Angkor Wat.
Não são todas as pessoas que podem experimentar a sensação de êxtase da qual desfrutou o explorador francês Henri Mouhot: em 1860, ele descobriu Angkor Wat, um colossal templo hindu do século XII perdido na região de Angkor, home pertencente ao Camboja. A construção, de estrutura piramidal, tem um complexo de terraços, galerias e pequenos prédios e apresenta como símbolo máximo cinco torres. Os traços de arquitetura e construção são sublimes, ostentando pedras trabalhadas como se fossem madeira. Diferentemente de outros templos, não possui arcos ou abóbadas. Um fosso de 180 metros circunda todo o tempo.
Angkor Wat (ou Angkor Vat) é um templo situado 5,5 km a norte da cidade de Siem Reap, na província homônima do Camboja. É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso – inicialmente hindu, e depois budista - desde a sua fundação. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa já construída, e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo. Tornou-se símbolo do Camboja, aparecendo em sua bandeira e sendo sua principal atração turística. Em 14 de dezembro de 1992 foi declarado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade.
Angkor Wat faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV. Angkor abrange uma extensão em torno de 200 km², embora recentes pesquisas estimem uma extensão de 3 000 km² e uma população de até meio milhão de habitantes, o que o tornaria o maior assentamento pré-industrial da humanidade.
Foi construído pelo rei Suryavarman II, no começo do século XII, como o seu templo central e capital do seu reino. Desde a sua construção, e até o translado da sede real ao próximo Bayon, em finais do mesmo século, Angkor Wat foi o centro político e religioso do império. O recinto —entre cujos muros se calculou que viviam 20 000 pessoas — cumpria as funções de templo principal e, além disso, abrigava o palácio real. Dedicado inicialmente ao deus Vixnu, o templo combina a tipologia hinduísta do templo-monte —representando o Monte Meru, morada dos deuses— com a tipologia de galerias própria de períodos posteriores. O templo consta de três recintos retangulares concêntricos de altura crescente, rodeados por um lago perimetral de 3,6 km de comprimento e de uma largura de 200 m. No recinto interior erguem-se cinco torres em forma de loto, atingindo a torre central uma altura de 42 m sobre o santuário,e 65 m sobre o nível do solo.
A palavra Angkor vêm do cambojano, Nokor, e pela sua vez da voz sânscrito Nagara que significa "capital", enquanto a palavra Wat é de origem khmer e traduz-se como "templo". O nome de Angkor Wat é em todo caso posterior à sua criação, pois originalmente recebeu o nome de Preah Pisnulok; nome póstumo do seu fundador Suryavarman II.
História
Angkor Wat é o expoente máximo da arquitetura do Império khmer, cujos primeiros templos remontam ao século VI. O promotor deste gigantesco monte-templo foi Suryavarman II, que reinou de 1113 até 1150 d.C. Suryavarman II alcançou o poder após assassinar o então rei Dharanindravarman, saltando sobre ele enquanto o monarca passeava no seu elefante, pelo qual alguns historiadores opinam que as colossais dimensões deste templo estão motivadas em parte pelo desejo de contra-arrestar a aparente ilegitimidade do seu reinado.
Segundo conta a lenda, o rei quis situar o templo num local do agrado dos deuses, pelo qual soltou um boi na planície e resolveu construir o templo onde o animal tombasse. Seja certa a lenda ou não, Suryavarman II estabeleceu o templo junto à antiga cidade de Yashodharapura (que em sânscrito significa "cidade sagra"), situada a escassos quilômetros da atual cidade de Siem Reap, e assim como os seus predecessores, dispôs o palácio dentro do recinto murado do complexo. Os trabalhos no templo foram interrompidos pela morte do rei e não foram continuados, de modo que a construção do complexo durou unicamente 37 anos.
Em 1177 Angkor foi saqueada pelo Cham, um situados no atual Vietnã e inimigo tradicional dos Khmer. Poucos anos depois, com o advento do rei Jayavarman VII os invasores foram expulsos e as fronteiras do império ampliadas. Este importante rei, cujo reinado se estendeu de 1181 a 1220 d.C., abandonou o hinduísmo e converteu-se ao budismo do ramo Mahāyāna, estabelecendo a nova capital no vizinho Angkor Thom, com Bayoncomo novo templo.
No fim do século XIII, o rei Jayavarman VIII retornou às crenças hinduístas, destruindo parte do legado de Jayavarman VII e melhorando alguns templos hinduístas, incluído Angkor Wat. A Jayavarman VIII foi sucedido por Srindravarman em 1295: este novo rei, que nos anos anteriores fora ordenado monge budista em Sri Lanka, mudou novamente a religião do império para o budismo, embora adotando esta vez as crenças do ramoTeravada. Entre os séculos XIV e XV, o Império khmer viu chegar do Sri Lanka os primeiros monges budistas Teravadas, que transformariam os templos para a nova religião. O templo de Angkor Wat foi então remodelado para se adaptar ao culto budistaTeravada, fatos que aconteceram pouco antes do abandono final de Angkor.
Apesar da decadência do império e do abandono dos templos durante os séculos seguintes, os monges budistas permaneceram em Angkor Wat até ser redescoberto pelos franceses. Nas galerias do Preah Poan —uma galeria cruciforme que serve de entrada para o terceiro recinto do templo— encontraram-se estátuas de Buda de madeira, pedra e metal. Algumas destas esculturas foram datadas entre os séculos XVI e XVIII, o qual confirma que o templo de Angkor, ao contrário de outros na região, nunca foi abandonado. A aparição de inscrições em idiomas como o birmano ou japonês permitem inferir a repercussão do templo para além das fronteiras cambojanas.
Não se conhecem com certeza as razões pelas quais Angkor foi abandonada: uma das mais prováveis foi a decadência do Império khmer, nomeadamente por causa das incursões mongóis (1283)[13] e siamesas (entre 1369 e 1431),[17]que evidenciaram a excessiva cercania da capital a respeito dos invasores, pelo qual os governantes puderam determinar a procura de um sítio mais seguro a sul do lago Tonlé Sap, nas zonas próximas às atuais cidades de Phnom Penh e Udong. Além disso, a localização destes novos locais ao delta e ao Mar da China dotava-os de uma melhor situação estratégica para o comércio e o intercâmbio marítimo, tão importante numa região em que o transporte por terra praticamente ficava interrompido à época das Monções. Argumenta-se também a possibilidade de epidemias ou fome (motivadas talvez pela pequena Idade do Gelo experimentada na Idade Média), que obrigaram a monarquia a mudar o seu trono para sul. Em qualquer caso, Angkor foi abandonada em 1432 e a nova capital estabelecida em Lovek, perto da atual Phnom Penh.
Porém, Angkor foi novamente habitada na segunda metade do século XVI: em 1550, o rei Ang Chan (1516–1566) deslocou-se para Angkor Thom, embora mantivesse a capital em Lovek, e em 1576, o rei Satha transladou novamente a corte para Angkor. Como consequência, diversas tarefas de restauração foram realizadas em Angkor Wat, as quais ficam constadas numa inscrição de 1577. Contudo, esta nova ocupação de Angkor durou pouco, em 1594 os siameses conquistaram o débil império cambojano, e Angkor foi abandonada definitivamente.
DANÇA E RELIGIÃO
Os relevos de Angkor Wat retratam inúmeras temáticas. Entre elas, dançarinas se exibindo, misturando o profano e o sagrado.
ORGULHO NACIONAL
A semelhança entre o desenho na bandeira do Camboja e o Angkor Wat não é gratuita: o templo virou um símbolo do país.
GUERREIROS
As epopéias hindus são retratadas em todos os cantos de Angkor Wat, desde os relevos em pedra até apresentações de grupos.
Localização:
Círculo Polar Antártico, polo sul.
Formação: Cerca de 50 milhões de anos.
Temperatura mais baixa:
89ºC negativos.
ANTÁRTIDA
O
mais inóspito continente do globo encanta e deslumbra a vista humana
com uma imensidão branca. Com um inverno de seis meses e
temperaturas que chegam a quase 90ºC negativos, a Antártida é um
desafio para o homem.
O
continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os
tempos (-89,2°C na estação
Vostok em 21/07/1983)
é cercado pelos oceanos Pacífico
e Atlântico
e se localiza no Polo
Sul do
planeta.
Com
uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente
praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às
baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C
no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é
o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas
regiões ainda não exploradas pelo homem.
Durante
todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no
inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por
causa do gelo.
Mesmo
com montanhas que atingem em média 2.000 metros de altura (é o
continente com a maior média de altitude), os ventos fortíssimos (a
velocidade máxima já registrada foi de 192km/h) no continente
Antártico fazem com que o tempo mude constantemente e bastante
rápido e embora possua mais de 2/3 da água doce do planeta é um
dos locais mais secos do mundo, pois toda a água por lá está
congelada. A precipitação anual é de apenas 140mm o que faz do
continente um verdadeiro deserto polar. Entretanto,
esse deserto polar possui uma grande diversidade biológica.
Estima-se
que na Antártica existam 150 espécies de peixes que se adaptaram
para viver em locais muito frios. Devido a Convergência
Antártica (encontro
da Corrente
Antártica Circumpolar com
a correntes quentes do sul dos Oceanos Atlântico, Índico e
Pacífico), esta região é considerada a mais nutritiva do planeta.
É nesse lugar onde cresce o crustáceo que é a base da cadeia
alimentar local, o krill,
que serve de alimento para diversos animais marinhos. Em seus mares
também, habitam criaturas como os golfinhos e as baleias (cachalotes
e
baleias azuis, por exemplo) que migram para regiões mais quentes no
inverno. Outros habitantes são algumas espécies de focas, o
lobo-marinho e o elefante
marinho.
Quanto
às aves,
na Antártica encontram-se grandes quantidades de indivíduos da
mesma espécie, mas a variedade de espécies é bem limitada. O
animal típico da região é o pinguim.
Chegam a ser encontradas populações com até 1,5 milhões de
indivíduos. Outras aves do continente Antártico são os albatrozes,
as skuas ou gaivota-rapineira além de outras espécies de gaivotas,
o biguá,andorinhas
do mar,
espécies de pombas e os petréis (aves marítimas que podem chegar a
2,10 de envergadura).
Por
causa do clima e do fato de a maior parte do solo permanecer
congelada o ano todo, a flora na Antártica é bem simples. Consiste
praticamente em algas, fungos,
liquens, musgos
e
duas espécies de vegetais superiores que têm o crescimento inibido
pelos animais (angiospermas e gramíneas).
Devido
às suas características extremas, é o único continente que não
possui população permanente e, por isso, também é o único lugar
do mundo que ainda possui o ar totalmente puro. Isso se deve ao fato
de que o continente é regido pelo “Tratado
da Antártica”
(1961), onde os países abrem mão da soberania sobre determinadas
regiões do continente e fica acordado que a Antártida será usada
somente para pesquisa científica com cooperação entre os países.
Mais tarde em 1991, é aprovado o “Protocolo
sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica”
na “XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica” que
proíbe a exploração mineral que não seja para fins de pesquisa e
estabelece normas de preservação ambiental.
Aliás,
o maior problema que atinge a região Antártica atualmente é
justamente um problema ambiental. Devido ao aquecimento
do planeta cerca
de 3 mil km² de geleiras
derreteram
entre 1998 e 1999. O evento mais preocupante até hoje, foi o
desprendimento da geleira Larsen
B. com
cerca de 3.250 km². Mesmo assim, os cientistas afirmam que isso não
contribuiu para o aumento do nível do mar nos últimos anos porque o
gelo já estava no mar.
Contudo,
isso significa que as correntes de ar quente que chegam ao continente
passando por cima das cadeias montanhosas no verão, estão mais
quentes. O que pode elevar a temperatura do interior da Antártica e
contribuir para a aceleração do derretimento do gelo.
A
Antártida só começou a ser revelada com a ousadia das expedições
do início do século XX. O desejo de conhecer terras intocadas e a
coragem dos exploradores trouxeram à tona as fantásticas paisagens
do continente gelado. O norueguês Roald Amundsen e o inglês Robert
Scott foram os primeiros a chegar ao Pólo Sul, em 1912. Eles
atravessaram o continente com a ajuda de trenós puxados por cães e
cavalos. No entanto, uma forte nevasca no retorno do trajeto custou a
vida de toda expedição. Hoje, a exploração da Antártida
continua, mas com mais tecnologia e fins não-predatórios. São 14
milhões de km², sendo que cerca de 98% deles são ocupados por
montanhas e planícies recobertas de gelo e neve.
Uma
imensidão de gelo
O
Ross Ice Shelf, a maior plataforma de gelo do mundo, tem nada menos
que 520 mil km²- quase o tamanho do Estado da Bahia. Dessa
plataforma desprendem-se enormes blocos de gelo que são levados
pelas correntes marinhas e desintegram-se com a elevação da
temperatura.
O
maior Iceberg já avistado, em 1956, era equivalente ao território
da Bélgica. Responsável por 70% da água doce do planeta, em estado
sólido, o continente é o lugar mais frio da Terra, com ventos de
cerca de 300 km por hora. No verão, no entanto, a temperatura sobe,
acelera o degelo e faz com que praias encostas, pouco a pouco, sejam
invadidas por colônias de focas, pinguins e outras aves marinhas que
tinham fugido do rigos do inverno.
Espécies Adaptadas
As baixas temperaturas restringem a fauna local, representada principalmente por pinguins, focas, baleias e leões-marinhos.
Vegetação
No inverno rigoroso da Antártida, as únicas formas vegetais capazes de sobreviver são líquens, musgos e algas.
Tratado da Antártida
Firmado em 1959, proibiu a exploração econômica e determinou o uso do continente a fins pacíficos e científicos.
Localização: Paris, França.
Altura: 50 metros.
Literatura: Vítor Hugo (1802-1885), um dos mais famosos escritores franceses, foi velado sob o Arco do Triunfo em 1885.
ARCO DO TRIUNFO
MARCO DAS CONQUISTAS DO EXÉRCITO DE Napoleão Bonaparte, o Arco do Triunfo é uma das preciosidades arquitetônicas e históricas mais visitadas no mundo. No coração de Paris, ele é o ponto de partida das cerimônias mais importantes que ocorrem na França.
O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro da avenida Champs-Élysées. Nas extremidades das avenidas encontram-se a Praça da Concórdia e na outra La Defense. O monumento foi concebido por Jean Chalgrin.
O Arco do Triunfo faz parte do Eixo Histórico (Axe historique) - uma série de monumentos e grandes vias públicas num percurso que vai desde o pátio do Louvre até ao Grande Arco de la Défense.
O monumento tem 50 metros de altura, 45 metros de largura e 22 metros de profundidade. O Arco de Tito serviu de inspiração para a sua concepção. A escala do Arco do Triunfo é tão massiva que, três semanas após o desfile da vitória de 1919 em Paris (que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial) Charles Godfrey conseguiu fazer passar o seu biplano pelo centro.
Este foi o arco do triunfo mais alto do mundo até à construção do Monumento a la Revolución no México em 1938 (de 67 metros).
História
Iniciado em 1806, após a vitória napoleônica em Austerlitz, o Arc de Triomphe representa, em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro Império Francês, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia imperial. Só os alicerces demoraram dois anos a construir e, em 1810, quando Napoleão entrou em Paris pelo oeste com a sua noiva, a arqui duquesa Maria Luísa de Áustria, ele tinha uma maquete em madeira do Arco. O arquiteto Jean Chalgrin morreu em 1811 e as obras foram retomadas por Jean-Nicholas Huyot. Durante a Restauração Francesa, a construção foi interrompida e não seria terminada até ao reinado de Luís Filipe I de França, entre 1833 e 1836 pelos arquitetos Goust, e depois Huyot sob a direção de Héricart de Thury. A 15 de dezembro de 1840, os restos mortais de Napoleão, trazidos de Santa Helena, passaram sob o Arco no seu caminho para a última sepultura do Imperador no Hôtel des Invalides. Antes de ser enterrado no Panteão, o corpo do escritor Victor Hugo esteve em câmara ardente sob o Arco na noite de 22 de maio de 1885.
A espada da figura que representa a República partiu-se, segundo relatos, no dia em que teve início a Batalha de Verdun em 1916. Os danos foram escondidos de imediato por uma lona para ocultar o acidente e evitar interpretações agourentas.
Após a sua construção, o Arc de Triomphe tornou-se o ponto de partida dos desfiles militares do exército francês após campanhas militares vitoriosas e para o Dia da Bastilha a 14 de julho. Alguns dos desfiles vitoriosos que ocorreram neste local incluem do exército alemão em 1871, do exército francês em 1919, do exército alemão em 1940 e dos exércitos aliados em 1944 e em 1945. Após a transladação do soldado desconhecido para o Arco após a Primeira Guerra Mundial, os desfiles militares evitam passar pelo seu centro. Este gesto pretende mostrar respeito para com a campa e o seu simbolismo. Tanto Adolf Hitler em 1940 como Charles de Gaulle em 1944 cumpriram esse gesto.
No início da década de 1960, o monumento estava bastante negro devido à fuligem e à exposição ao trânsito e entre 1966 e 1967 foi branqueado.
Após o prolongamento da Avenida dos Campos Elísios, foi construído um novo Arco em 1982, o Grande Arco de la Défense, completando assim a linha de monumentos que forma o Eixo Histórico. O Grande Arco é o terceiro arco do género naquela zona sendo os outros o Arc du Triomphe du Carrousel e o Arc de Triomphe de l'Étoile.
Em 1995 o Grupo Islâmico Armado fez explodir uma bomba perto do Arco do Triunfo que feriu 17 pessoas.
Arquitetura
Diversos elementos arquitetônicos são dignos de detida e fiel observação. Trinta medalhões, localizados sob a bela cornija, fazem, cada qual, referência a importantes batalhas travadas pelo exército francês, dentre as quaisAboukir, Ulm, Austerlitz, Jena, Friedland e Moscou. O friso, por sua vez, retrata a partida (fachada leste) e o retorno (fachada oeste) das tropas imperiais, visto que estas conflitaram em diversas regiões do continente europeu.
Na fachada leste, os baixo-relevos aludem à batalha de Aboukir e à morte do general Marceau. À esquerda, situa-se o Triunfo de Napoleão. Este belo alto-relevo, de Cortot, representa a paz e a conquista napoleônica, alcançados pela celebração do Tratado de Viena (1810). Na alegoria, o imperador francês é coroado pela Vitória e reverenciado pela extinta Monarquia. À direita, situa-se a Partida dos Voluntários de 1792 (obra de François Rude), aptos a defender a recém-instaurada e revolucionária República. A liberdade, aqui, é representada pela guerreira e valente mulher, a comandar e a incitar o povo francês. Na fachada oeste, os alto-relevos impressionam pela intensa carga emotiva. Verifica-se a submissão do povo ao Estado e a crença, pelos populares, na vitória das forças armadas.
No interior dos arcos menores, encimados por interessantes alegorias à marinha, à infantaria e a outras guarnições, constam gravados inúmeros nomes de importantes oficiais franceses, assim como diversas localidades nas quais se travaram decisivas batalhas no âmbito do expansionismo francês – Toulouse, Lille, Luxemburgo, Düsseldorf, Maastricht, Nápoles, Madrid, Porto, foz do rio Douro e Cairo, por exemplo. No solo, situa-se o memorável Túmulo do soldado desconhecido ("Ici repose un soldat français mort pour la patrie"). As cinzas do incógnito combatente francês, morto durante os sangrentos conflitos da Primeira Guerra Mundial, ali repousam desde 1920.
Projetado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e orgulho francês.
HOMENAGEM
Abaixo do Arco encontra-se o túmulo do Soldado Desconhecido, um símbolo para homenagear as pessoas que são mortas em uma guerra.
UFANISMO
Os relevos espalhados pelo Arco são de incrível habilidade artística e captam fatos das vitórias francesas em guerra.
NAPOLEÃO
Muito se discute até hoje se Napoleão Bonaparte foi um gênio militar ou um maluco que queria dominar o mundo para agradar seu ego.
Localização: Deserto do Ayers Rock, na região central da Austrália.
Descoberta: Em 1873, pelo explorador W.C.Glosse.
Dimensões:Mais de 3,5 km de extensão e 348 metros de altura.
AYERS ROCK
Batizado de “Uluru” pelos aborígenes, este imenso monólito, soberano na planície, destaca-se imponente no enorme vazio do deserto australiano e faz tudo parecer pequeno ao seu redor.
Uluru (também conhecido como Ayers Rock ou The Rock - "a rocha") é um monólito situado no norte da área central da Austrália, no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta perto da pequena cidade de Yulara, 400 km a sudoeste de Alice Springs - latitude 25°20'40.54" S 131° 02'07.25" E. É o segundo maior monólito do mundo (depois de Monte Augustus, também na Austrália). Tem mais de 318 m de altura e 8 km de circunferência, e se estende em 2,5 km de profundidade no solo. Foi descrito pelo explorador Ernst Giles em 1872 como "o seixo notável."
Uluru é notável pela sua qualidade de coloração variável de iluminação diversa que ocorre em diferentes horas do dia e do ano, apresentando ao pôr-do-sol uma visão particularmente notável. É feito de arenitoimpregnado de minerais como feldspato (arenito de arcósio) o que causa a emissão de um brilho vermelho ao amanhecer e ao pôr-do-sol. A pedra obtém sua cor ferruginosa da oxidação. No entanto segundo o pesquisador e geológo Roberto Cunha professor da UFRGS-BR a rocha seria um granito.
É sagrada aos aborígenes e tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas e pinturas antigas. Ayers Rock era o nome dado a ela por colonos europeus, em homenagem ao Primeiro-Ministro australiano Henry Ayers. Uluru é o nome aborígene, e desde os anos oitenta foi o nome oficialmente escolhido, embora muitas pessoas, especialmente os não-australianos, ainda chamem de Ayers Rock.
Uluru é adjacente a um assentamento aborígene e a cidade turística de Yulara (cerca de 3000 habitantes). Não está longe de Kata Tjuta (também chamada de Olgas). Foram construídas áreas de observação especiais com acesso pela estrada e amplo estacionamento para dar aos turistas as melhores condições de visão do local tanto ao amanhecer quanto no crepúsculo.
Em 1980 ocorreu o desaparecimento do bebê Azaria Chamberlain enquanto ela e os pais acampavam perto de Uluru. A mãe, Lindy Chamberlain, informou que Azaria tinha sido levada por um dingo (espécie de cachorro selvagem do deserto australiano), dando início ao julgamento mais famoso da história australiana, originando até mesmo um filme estrelado pela atriz Meryl Streep.
Em 1985 o Governo australiano devolveu a propriedade de Uluru aos aborigenes locais, os Anangu (aborígenes) arrendaram então de volta ao Governo Australiano pelo período de 99 anos como Parque Nacional.
Escalar a pedra é uma atração popular para uma grande fração dos muitos turistas que visitam Ayers Rock a cada ano. Uma corda com alça torna a subida mais fácil, mas ainda é uma subida realmente longa e íngreme e muitos escaladores experientes desistem. Há várias mortes por ano como resultado direto de escalar a pedra, principalmente, por motivo de parada cardíaca. Os Anangu consideram a pedra sagrada e prefeririam que visitas não a escalassem. Eles não tentam proibir a escalada, mas tentam persuadir os visitantes a respeitar seus desejos de não o fazerem. Também a fotografia de algumas partes da pedra, inclusive a formação chamada o “Cérebro” não é autorizada.
Show de cores
De 1950 para cá, mais e mais turistas foram conferir de perto a grandiosidade do monte vermelho que brota do chão como um obstáculo repentino e misterioso. Mais do que su presença no meio da planície, Ayers Rock impressiona pelos efeitos que os raios do sol provocam sobre suas paredes escarpadas. Ao amanhecer, reflete um brilho irreal. Ao longo do dia, sua cor passa do alaranjado para o vermelho-vivo e o lilás. E quando o sol se põe, oculta-se como um vulto na imensidão da noite, guardião incansável das lendas que originou.
O clima desértico, onde quase não chove, é propício aos pequenos répteis, como este que habita a região de Ayers Rock.
CULTURA ABORÍGENE
Os habitantes nativos da Austrália preservam seus antigos costumes e cultuam o Uluru como um monte sagrado caído dos céus.
ARTE RUPESTRE
Pinturas como esta adornam as diversas cavernas da gigantesca pedra e representam mitos da criação do mundo.
Localização: Antrim, Irlanda do Norte.
Formação das Colunas: Há aproximadamente 50 milhões de anos.
Quantidade de pedras: Cerca de 40 mil pedras formam as colunas da Calçada dos Gigantes.
CALÇADA DOS GIGANTES
Um fantástico arranjo de enormes colunas de pedras, muitas delas encaixadas tão perfeitamente que nem uma faça seria capaz de penetrar nas fendas, recebeu o nome de Calçada dos Gigantes. A curiosa formação rochosa surpreende até hoje pelo seu formato.
A Calçada do Gigante (em inglês Giant's Causeway) é a designação dada a um conjunto de cerca de 40 000 colunas prismáticas de basalto, encaixadas como se formassem uma enorme calçada de pedras gigantescas, formadas pela disjunção prismática de uma grande massa de lava basáltica resultante de uma erupção vulcânica ocorrida há cerca de 60 milhões de anos. A formação está localizada na costa da Irlanda do Norte, a cerca de 3 quilómetros a norte da vila de Bushmills, no condado de Antrim, Irlanda do Norte. Foi declarada como Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO em 1986 sob o nome de "Calçada do Gigante e sua Costa", e como Reserva Natural em 1987.
A Calçada do Gigante, também é conhecida, de uma forma peculiar graças à capa do álbum Houses of the Holy, da banda britânica de rock Led Zeppelin.
Fica numa área de basalto compacto. A atividade vulcânica nessa área fez a rocha derretida subir através de fendas no calcário, com temperatura média de mais de 1000 °C. Quando entrou em contato com o ar,ela se resfriou e se solidificou. A rocha derretida, ou magma, é composta por muitos elementos químicos e por isso pode criar vários tipos de rocha. O tipo de rocha formado na área do contexto em questão é o basalto. O magma se encolhia à medida que se resfriava lentamente e, por causa de sua composição química, fendas hexagonais regulares se formaram na superfície. Enquanto o magma continuava a se resfriar por dentro, as fendas desciam gradualmente, formando a grande quantidade de colunas de basalto semelhantes a lápis.
Até o final do século XXI, poucas pessoas tinham o privilégio de conhecer uma das obras mais inusitadas da natureza. A chegada da ferrovia ao Condado de Antrim, região norte da Irlanda do Norte, possibilitou que mais gente pudesse contemplar a Calçada de Gigantes e escolher em quem acreditar, na Ciência ou no folclore. A explicação científica para as enormes counas de pedras, de até 6 metros de altura e até 50 centímetros de diâmetro, é que, há cerca de 60 milhões de anos, atividades vulcânicas lançaram grande quantidade de lava fundida sobre o terreno de pedra calcária. Ao resfriar e secar, rapidamente, essa mistura formou o basalto, um tipo de rocha duro e resistente. O processo de esfriamento e a erosão esculpiram o formato das pedras, moldaram as colunas e “construíram” a calçada.
A Lenda
Segundo uma lenda irlandesa um gigante chamado Finn MacCool queria enfrentar numa luta um gigante escocês chamado Benandonner, mas havia um problema: não existia uma embarcação com tamanho suficiente para atravessar o mar e levar um ao encontro do outro. A lenda diz que MacCool resolveu o problema construindo uma calçada que ligava os dois lados, usando enormes colunas de pedra. Benandonner aceitou o desafio e viajou pela calçada ate à Irlanda. Ele era mais forte e maior do que MacCool. Percebendo isso a esposa de Finn MacCool, de forma muito perspicaz decidiu vestir seu marido gigante como um bebé. Quando Benandonner chegou à casa dos dois e viu o bebé, pensou: “Se o bebé deste tamanho, imagine-se o pai!”, e fugiu correndo de volta para a Escócia. Para ter certeza de que não seria perseguido por Finn MacCool destruiu a estrada enquanto corria, restando apenas as pedras que agora formam a Calçada do Gigante.
Características
Milhares de colunas verticais de pedras de até 6 metros de altura, cada uma de 38 cm a 51 cm de largura, com topos planos e seis lados. Por serem tão uniformes, seus topos parecem se encaixar como favos. Cerca de um quarto das colunas tem cinco lados e também há algumas com quatro, sete, oito e até nove lados.
A "Calçada" é composta por três partes. A grande calçada, a maior, começa na praia ao sopé dos rochedos. Parece-se mais com um conjunto desordenado de enormes degraus, alguns com seis metros de altura. À medida que se estende em direção ao mar, dá para entender facilmente por que razão tem o seu nome: é devido aos seus topos, parecidos com favos de mel, que logo se nivelam, lembrando uma rua pavimentada com pedras arredondadas, que varia de vinte a trinta metros de largura.
Outras formações gigantescas
No decorrer dos anos pessoas deram nomes a uma dessas formações, duas delas tem o nome de instrumentos musicais. Uma é chamada de o Órgão, por que suas colunas compridas e regulares lembram os tubos de um órgão gigante, a outra, a Harpa do Gigante, tem enormes colunas arqueadas que descem ate o litoral.
Outros nomes também trazem a ideia de gigantes. Por exemplo o Tear do Gigante, Caixão do Gigante,Canhões do Gigante e Olhos do Gigante. Existe até mesmo a Bota do Gigante, com cerca de dois metros de altura algumas pessoas calculam que o lendário gigante que provavelmente teria usado essa bota estima-se de 16 metros de altura.
Armada espanhola
Os Topos de Chaminé, outra formação rochosa, lembram a relação da Calçada do Gigante com a famosa Armada Espanhola. Isolados do penhasco principal por causa da ação atmosférica e da erosão, são constituídos por colunas que ficam expostas sobre um cabo formado por rochas altas, com vista para a costa da calçada. É fácil imaginar por que marinheiros que os olhavam do alto-mar os confundiam com topos da Chaminé de grandes castelos. Tanto quanto se sabe, o navio de guerra espanhol Girona, ao fugir da derrota da armada em 1588, disparou tiros de canhão contra esses pilares, pensando que se tratasse de um castelo inimigo.
A outra extremidade da Calçada
Como supostamente a Calçada do Gigante foi construída para ligar a Irlanda com a Escócia, a sua outra extremidade pode ser vista a 130 km a nordeste, na pequenina ilha desabitada de Staffa, que fica perto da costa oeste de Escócia. O nome Staffa significa "ilha dos pilares". BenanDonner, que fugiu de Finn MacCool, também era chamado de Fingal. Em sua homenagem, a principal atração da ilha dos pilares recebeu o nome de Gruta de Fingal. Esta grande caverna foi formada dentro de colunas basálticas e se estende cerca de 80 metros rochedo adentro. A rebentação das ondas na caverna inspirou o compositor alemão Felix Mendelssohn a compor a sua abertura As Hébridas, também conhecida como “Caverna de Fingal”, em 1832.
ILHA DE STAFFA
Nesta ilha há algumas cavernas e, dependendo da maré, um som estrondoso ecoa delas. A lenda diz que Finn Gall habitava uma delas.
DIVISÃO
As colunas parecem se dividir em 3 plataformas, a pequena, a média e a grande de acordo com a altura em relação ao mar.
FORMA GEOMÉTRICA
A maior parte das pedras da Calçada tem um formato hexagonal, fruto do progressivo esfriamento do basalto fervente.
Localização: Praga, capital da República Tcheca.
Localização: Helsingor, ilha da Selândia, Dinamarca.
CASTELO NEUSCHWANSTEIN
Antigo Nome: Goreme.
Primeiros povos: Assírios e persas.
CAPADÓCIA
Numa surpreendente paisagem de origem vulcânica, encontram-se os vales da Capadócia. Curiosas formações de rocha e verdadeiros labirintos subterrâneos guardam fascinantes histórias de antigas civilizações.
A noção de "Capadócia" é tanto geográfica como histórica, tendo os seus contornos variado consideravelmente, conforme as épocas e pontos de vista. O geógrafo e historiador grego Heródoto considerava que a Capadócia estava delimitada pelos Montes Tauro a sul, pelo Lago Tuz (em turco: Tuz Gölü) a oeste, pelo rio Eufrates a leste, e pelo mar Negro a norte,uma área que, com algumas variações, foi sucessivamente uma satrapia(província) persa, satrapia do Império Macedónio, Reino da Capadócia e província romana.[1]
Atualmente, o termo Capadócia tanto pode referir-se a uma área de aproximadamente 15 000 km² entre Aksaray, Hacıbektaş, Kayseri e Niğde, cuja população total não chega ao milhão de habitantes, como a uma área muito mais restrita, o triângulo com aproximadamente 20 km de lado delimitado por Nevşehir, Avanos e Mustafapaşa, a sul de Ürgüp, sendo esta última zona a mais conhecida em termos turísticos. Em muitos mapas, o nome da Capadócia não é mencionado, já que não corresponde a qualquer demarcação política.
Em alguns contextos, principalmente na Antiguidade, o termo Capadócia designa uma região ainda mais vasta que a descrita por Heródoto, estendendo-se à costa mediterrânica a sul e quase até o que é hoje a Arménia a norte. O historiador grego Estrabão chama Cilícia à zona administrativa do que é hoje Kayseri, a antiga Cesareia e Mázaca, um termo que é mais usualmente aplicado, pelo menos em registos mais recentes, à região costeira do sul/sudeste da Anatólia. Quanto à região mais a norte, historicamente é usualmente mais associada com o Ponto.
As características mais distintivas da região são as formações geológicas únicas, resultado de fenômenos vulcânicos e da erosão, e o seu rico patrimônio histórico e cultural, nomeadamente cidades subterrâneas e inúmeras habitações e igrejas escavadas em rocha, muitas destas com admiráveis frescos. Em 1985, o Parque Nacional de Göreme, uma das áreas mais famosas da região, com 9 576 ha, foi declarada Património Mundial pela UNESCO.
A região é habitada há milhares de anos continuamente. Algumas civilizações antigas floresceram aqui, como a dos Hititas, tendo a região sido ocupada e sofrido influências de outras civilizações originárias da Europa e da Ásia Menor, tendo todas elas deixado a suas marcas.
As características geológicas deram origem a paisagens que são frequentemente descritas como lunares, se bem que a região não seja desértica. As rochas da região, principalmente tufo calcário, adquiriram formas caprichosas ao longo de milhões de anos de erosão, e são suficientemente macio para permitir que os humanos construam as suas habitações escavando-as, em vez de erigir edifícios, o que faz com que nessas paisagens lunares abundem cavernas naturais e artificiais, algumas delas ainda habitadas.
A situação geográfica da Capadócia, tornou-a encruzilhada de rotas comerciais importantes ao longo dos séculos e tornou-a alvo de contínuas invasões. Para se refugiarem durante as invasões e razias, os habitantes construíram refúgios subterrâneos, por vezes verdadeiras cidades, supondo-se que as mais antigas podem remontar ao tempo dos Hititas, há mais de 3 000 anos, e que muitas ainda estarão por descobrir. Algumas podem ser visitadas, como é o caso das de Derinkuyu, Kaymakli, Özkonak e Mazi. Estas cidades têm vários níveis — a de Kaymakli, por exemplo, tem nove, embora apenas quatro estejam abertos ao público, estando as outras reservadas para investigação arqueológica e antropológica, — e dispõem de canais de ventilação, cavalariças, padarias, poços de água e tudo o mais necessário para que os seus ocupantes, cujo número podia alcançar os 20 000, pudessem resistir durante vários meses sem que fossem detectados pelos invasores. Durante o período bizantino, algumas destas construções subterrâneas foram transformadas em igrejas e decoradas com frescos nas paredes e tetos.
Origem e significado do nome
Crê-se que o nome Capadócia provém do vocábulo hitita Katpadukya (terra de cavalos de raça). Outras fontes apontam a origem do nome nos persas, que chamaram à regiãoKatpatuka (igualmente "terra de cavalos de raça" ou de "terra de belos cavalos"). No entanto, o termo Katpatuka não é de origem persa, embora Heródoto referisse na sua descrição da conquista da Lídia pelos Hititas que era esse o nome dado à região pelos persas. Os gregos chamavam à região Leucosyri (Λευκόσυροι, (sírios brancos).
A fama dos cavalos da região remonta, pelo menos, ao tempo dos assírios. Há registos dos reis Assurbanípal (século VII a.C.), da Assíria, Dario I (521–485 a.C.) e o seu filho Xerxes I (519–465 a.C.), da Pérsia, terem recebido como presente cavalos da Capadócia, e Estrabão relata que os cavalos faziam parte do tributo da região aos persas.
Vale de igrejas
Terminada a perseguição aos cristãos, a Capadócia passou às mãos do Império Bizantino. Com isso, proliferou a construção de igrejas. Bastante decoradas, com pinturas de artistas do império, mais de 350 igrejas foram esculpidas nas rochas. No século XIII, os muçulmanos dominaram a região, pondo fim a esse tipo de construção. Atualmente, os habitantes da Capadócia têm o islamismo como religião, mas conservam as igrejas e os museus com adornos cristãos abertos à visitação.
IGREJA DECORADA
O interior das igrejas é decorado por motivos religiosos. Os afrescos coloridos contrastam com a cor externa das construções.
CAVERNAS HABITADAS
A arquitetura moldada pela força natural foi adaptada pelo homem. Assim, as cavernas foram habitadas por mais de 2000 anos.
FORMA DE CHAMINÉ
O vale das chaminés é uma das formações naturais mais célebres da Capadócia e permite uma das vistas mais bonitas do vale.
Ao chegar ao topo da colina, olhe em volta e aprecie as belas vistas. Você poderá apreciar a vista do lado Peste e o prédio do Parlamento. Em primeiro plano, do lado Buda, está a Igreja Mathias e o Bastião dos Pescadores, enquanto ao sul está a fortaleza Cidadela. No meio deles estão as águas do rio Danúbio, com suas pontes, o tráfego dos barcos e os prédios imponentes ao longo das margens. Prepare sua máquina fotográfica, pois você vai querer tirar muitas fotos.
Cidade no subsolo: As cavernas subterrâneas somam cerca de 10 km de extensão.
Cultura: A Biblioteca Nacional, no interior do castelo, tem 4 milhões de volumes.
CASTELO DE BUDA
Na rota entre Europa Oriental e Ocidental, Budapeste despertou a cobiça dos mais diversos povos. No alto da cidade, seu suntuoso castelo foi vítima de mais de 30 ataques. A alguns, resistiu. A outros, cedeu. Hoje, além de um dos mais importantes centros de cultura da Europa, faz parte do orgulho nacional húngaro.
Este é um dos destaques no horizonte de Budapeste, sua estrutura palaciana também oferece galerias e museus interessantes.
O Castelo de Buda de Budapeste é tombado pelo Patrimônio Mundial da Humanidade, pelo seu significado cultural e histórico. A beleza desse imponente castelo, com a Ponte das Correntes em primeiro plano, e ambos refletindo suas formas no Rio Danúbio, é uma vista inesquecível, especialmente quando as luzes da cidade começam a iluminar a noite em Budapeste. Aprecie paisagens inspiradoras de muitos pontos localizados no lado Peste de Budapeste, particularmente na área do Parlamento, ou simplesmente aprecie-as em um passeio de barco pelo Rio Danúbio.
Também vale a pena atravessar o rio, passando do lado Peste para o lado Buda, até a Praça Clark Ádám, e de lá visitar o Castelo de Buda. Da Praça Roosevelt ou Széchenyi, do lado Peste, atravesse a Ponte das Correntes Széchenyi para chegar ao sistema funicular de Castle Hill, para um passeio até a Praça São Jorge, subindo a colina até o castelo. Você também pode fazer a subida caminhando para se exercitar e queimar as calorias da culinária húngara que você deve estar desfrutando!
Ao chegar ao topo da colina, olhe em volta e aprecie as belas vistas. Você poderá apreciar a vista do lado Peste e o prédio do Parlamento. Em primeiro plano, do lado Buda, está a Igreja Mathias e o Bastião dos Pescadores, enquanto ao sul está a fortaleza Cidadela. No meio deles estão as águas do rio Danúbio, com suas pontes, o tráfego dos barcos e os prédios imponentes ao longo das margens. Prepare sua máquina fotográfica, pois você vai querer tirar muitas fotos.
O primeiro castelo foi construído na colina por volta dos anos 1200, como proteção aos ataques mongóis. Ao longo dos séculos, vários outros castelos foram erguidos para servirem de residências ou fortalezas dos governantes, entretanto foram sucessivamente destruídos por opressores, residentes ou durante os ataques da Segunda Guerra Mundial e da Revolução Húngara. A reconstrução ocorrida durante a segunda metade do século XX criou a atual estrutura de 300 metros do castelo.
A Galeria Nacional da Hungria e o Museu de História de Budapeste ocupam alas do castelo. Depois de apreciar vários pontos turísticos através da vista panorâmica do Castelo de Buda, visite esses lugares, que cobram uma taxa de entrada, para apreciar os tesouros que possuem em seus interiores.
A Galeria Nacional da Hungria e o Museu de História de Budapeste ocupam alas do castelo. Depois de apreciar vários pontos turísticos através da vista panorâmica do Castelo de Buda, visite esses lugares, que cobram uma taxa de entrada, para apreciar os tesouros que possuem em seus interiores.
Idade Média
A primeira residência a surgir na Colina do Castelo foi construída pelo Rei Bela IV da Hungria no século XIII, durante 1247 e 1265, após a invasão mongol. Não existem evidências arqueológicas sobre esta residência, pelo que permanece desconhecido se esta se erguia na encosta sul da colina ou na elevação norte próxima do Kammerhof. A parte mais antiga do atual palácio foi construída no século XIV pelo Príncipe Estevão, Duque da Eslavónia, o irmão mais novo do Rei Luís I da Hungria. Apenas restam as fundações da Torre de Estevão. O palácio gótico do Rei Luís I foi organizado em torno de um pátio apertado próximo da Torre de Estevão.
O rei Sigismundo Luxemburgo da Hungria (em húngaro: Luxemburgi Zsigmond), ampliou grandemente o palácio. Sigismundo, como Sacro Imperador Romano-Germânico, necessitava de uma magnífica residência real para expressar a sua primazia entre os governantes da Europa. O Castelo de Buda foi a principal residência do Imperador, pelo que durante o seu longo reinado o palácio se tornou, provavelmente, no maior palácio gótico do fim da Idade Média. Buda também era um importante centro artístico do estilo gótico internacional.
Os trabalhos de construção começaram na década de 1410 e foram terminados em grande parte na década de 1420, embora alguns trabalhos de menor importância tenham continuado até à morte do Rei. A parte mais importante do palácio de Sigismundo era a ala norte, chamada de "Palácio Fresco". No topo deste edifício existia uma gigantesca galeria (70 m. x 20 m.) com um tecto de madeira entalhada e grandes janelas e varandas com vista para a cidade de Buda. Este salão era chamado de "Galeria Romana". A fachada do palácio estava decorada com estátuas e brasões. O palácio foi mencionado pela primeira vez em 1437 sob o nome de "fricz palotha".
Sigismundo também reforçou as fortificações em volta do palácio. A parte sul da residência real foi rodeada com estreitas zwingers. Duas muralhas paralelas, as chamadas "muralhas cortina", descem do palácio ao Rio Danúbio ao longo da colina escarpada. A estrutura mais imponente, a famosa "Torre Quebrada" (em húngaro:Csonka-torony), no lado oeste do cour d'honneur (pátio de hontra) permanece inacabada. A base da torre foi usada como prisão, enquanto que os andares superiores serviram, provavelmente, como tesouro das jóias Reais.
Em frente ao palácio ergue-se a estátua equestre de Sigismundo, mais tarde reparada pelo rei Matias Corvino. A última fase de actividade de construções em grande escala aconteceu na época do Rei Matias Corvino. Durante as primeiras décadas do seu reinado o monarca empreendeu e terminou os trabalhos no palácio gótico. A Capela Real - com a sobrevivente Igreja Baixa - foi provavelmente construída nesta época.
Depois do casamento de Matias e Beatriz de Aragão, a filha do rei de Nápoles, em 1476, humanistas italianos, artistas e artesãos chegaram a Buda. A capital húngara tornou-se no primeiro centro do Renascimento a norte dos Alpes. O Rei reconstruiu o palácio no estilo renascentista inicial. O cour d'honneur foi modernizado e uma loggia (galeria aberta) italiana foi acrescentada. Dentro do palácio foram criadas duas salas com tectos dourados, a famosa Biblioteca Corvina e uma passagem com os 12 signos do Zodíaco pintados a fresco. A fachada do palácio foi decorada com as estátuas de João Corvino, László Hunyadi e do próprio Rei Matias. No meio do pátio existia uma fonte com a estátua de Palas Atená. Restam apenas fragmentos do palácio renascentista: balaustradas em mármore encarnado, lintéis, ladrilhos decorativos vidrados de fogões e pavimentos.
Nos últimos anos do seu reinado, Matias Corvino começou a construir um novo palácio renascentista no lado este do Pátio de Sigismundo, a seguir ao Palácio Fresco. O Palácio de Matias permaneceu inacabado devido à morte prematura do Rei. A partir de fontes escritas sabemos que este tinha uma monumental escadaria em mármore encarnado em frente da fachada. Os portões de bronze foram decorados com painéis representando as façanhas de Hércules. Matias Corvino era habitualmente identificado com Hércules pelos humanistas da sua Corte. Uma grande estátua de bronze do herói grego dava as boas-vindas aos convidados no pátio do complexo palaciano onde as justas eram disputadas.
Os jardins murados do palácio foram dispostos nas encostas ocidentais da Colina do Castelo. No meio da área cercada foi construída uma villa renascentista por Matias. Apenas sobreviveu uma coluna da chamada "Aula Marmorea". Depois da morte de Matias Corvino, o seu sucessor, Vladislau II, continuou as obras no Palácio de Matias, especialmente depois do seu casamento com Anne de Foix-Candale, em 1502.
LABIRINTOS
Estas formações naturais sob o castelo serviram de depósito de mantimentos durante cercos inimigos e de esconderijos em várias guerras.
MARIA TEREZA (1717-1780)
A imperatriz da Áustria e rainha da Hungria e da Boêmia foi uma das principais responsáveis pela expansão do castelo.
REI MATHIAS (1458-1480)
Suas muitas obras no castelo foram destruídas durante a invasão turca no século XVI. Como homenagem uma igreja da cidade recebeu seu nome.
Localização: Situa-se no vale do rio Loire, próximo de Paris, capital da França.
Localização: Situa-se no vale do rio Loire, próximo de Paris, capital da França.
Dimensões do Parque: 52,25 km².
Dimensões da escada: 32 metros de altura X 8 metros de largura.
CASTELO DE CHAMBORD
Majestosamente refletido nas águas do Rio Cosson, Chambord é o mais impressionante castelo francês. Erguido há quase 400 anos, ele mantém certa sobriedade em meio ao luxo da decoração renascentista. Tal união de estilos o torna inigualável.
O Castelo/Palácio de Chambord impressiona desde a chegada. Fica localizado numa área ampla, cercado por grandes jardins e canais, no meio de florestas temperadas. Uma localização estratégica para o seu objetivo final: Ser um Castelo de Caça. É o maior de todos os Palácios de Vale do Loire. Bonito e imponente. Foi construído para servir como Castelo de Caça para o Rei Francisco I. Aquele mesmo que viveu no Palácio de Amboise e que teve Leonardo da Vinci como seu conselheiro.
A construção do Castelo de Chambord data do início do século XVI (1519 a 1547). Existe uma corrente de historiadores que acredita ter sido Leonardo da Vinci o responsável pelo desenho original do Palácio de Chambord e atribuem a ele o planejamento da escadaria em dupla-hélice no centro do Palácio. Quem sobe ou desce por caminhos diferentes na escadaria, apenas se encontra em cada piso. Como foi construído para servir de apoio às caças do Rei Francisco I, O palácio de Chambord foi pouco habitado. O próprio Francisco I foi aí poucas vezes, estima-se que passou em Chambord, pouco mais de sete semanas, incluindo as curtas temporadas de caça. Esse foi o motivo pelo qual Chambord nunca foi totalmente mobiliado. As idas de Francisco I para Chambord eram grandes acontecimento. Iam para lá, cerca de 2 mil pessoas, que ficavam hospedadas no Castelo.
Os móveis eram transportados em caravanas e depois voltavam para os seus lugares de origem, numa operação de logística gigantesca. Essas caravanas de mobiliário, fez surgir tipos de móveis que poderiam ser armados e desarmados rapidamente, talvez tenham sido fonte de inspiração para móveis modernos e práticos.
Após a morte de Francisco I em 1547, o Castelo de Chambord ficou abandonado e quase vira ruína. A sua recuperação começou a acontecer a partir de 1639, com Luís XIII e continuou com Luís XIV, que também utilizou Chambord como Castelo de Caça.
Outros moradores famosos do Palácio de Chambord foram: Stanislas Leszczynski, Rei deposto da Polônia e sogro de Luís XV e o Marechal Maurice de Saxe, que defendeu Luís XV e instalou em Chambord o seu regimento.
Com a Revolução Francesa o Palácio foi depredado, os móveis foram vendidos a preço de madeira ou queimados nas lareiras. A história de Chambord sempre oscilou entre a glória e o abandono. Somente depois da Segunda Guerra Mundial ele foi restaurado e hoje é uma das principais atrações turísticas da França.
FESTAS E BANQUETES
Eram frequentes nos castelos da França renascentista, como o Chambord. Músicas italianas e comida a vontade eram presença constante.
FRANCISCO I
Coroado em 1515, o rei viveu cercado de artistas. Por sua paixão pela arte, mandou construir ou reformar vários castelos no Vale do Loire .
RENASCIMENTO
Localização: Praga, capital da República Tcheca.
Empreendedora: A imperatriz Maria Teresa realizou a maior parte da restauração do castelo.
Enorme área: O Hall Vladslav, no Palácio Real, chegou a abrigar duelos de cavaleiros.
CASTELO DE PRAGA
Andar por Praga é respirar um ar medieval, reviver a magia dos alquimistas que tentavam transformar metais em ouro e se encantar com a mistura de estilos que marcam suas construções seculares. Acima de tudo, é admirar seu castelo, um complexo como poucos no mundo, que se destaca no horizonte da capital tcheca.
Quem cruza a Charles Bridge e caminha pelas pacatas ruelas de pedra do Distrito de Hradcany em direção ao Castelo de Praga, tem a impressão de voltar a um passado glorioso. Se a entrada principal do complexo surpreende pela imponência, a parte interna chama a atenção por suas dimensões. A não ser por uma imagem aérea, é quase impossível dispor de uma visão total do conjunto, de qualquer dos diversos pontos da cidade em que se avista a fortificação. Inúmeros pátios, repletos de esculturas interligam as edificações. Só o palácio real tem cerca de 450 salões, 100 gabinetes, 100 cozinhas e mais quatro imensas salas luxuosas. Devido às centenas de anos de existência do complexo, vários estilos arquitetônicos, artísticos e decorativos marcam presença e dividem o espaço em harmonia. Cada construção esconde seus tesouros: as capelas e igrejas, por exemplo, são ricamente decoradas em ouro e prata e a Catedral de São Vito guarda as jóias da coroa.
Modificações forçadas
As bases do castelo tiveram início no final do século IX, época em que Praga fazia parte do Reino da Boêmia. Pouco depois, começou a obra da Catedral de São Vito, concluída apenas em 1929. À medida que a Boêmia prosperava, as dinastias que se seguiram acrescentavam prédios ao conjunto. O esplendor veio no século XIV, sob o reinado de Charles IV – o rei que deu nome à ponte-, quando Praga se tornou uma das principais cidades europeias. A partir do século XVII o castelo sofreu com guerras e invasões e teve várias partes destruídas. Graças a restaurações, Hradcany pode ser conduzido novamente ao status de símbolo de Praga. Só não existem mais os alquimistas, embora suas casas permaneçam intactas próximas ao castelo.
10 COISAS LEGAIS NO CASTELO DE PRAGA
1. Catedral de São Vito
A Catedral de São Vito (St. Vitus) é definitivamente a atração número 1 do castelo. Ela abriga as joias da Coroa Tcheca e também as tumbas de santos e antigos reis.
2. Antigo Palácio Real
Desde o século 9, quando foi fundado, o Castelo de Praga foi a residência dos governantes da região – fossem eles Imperadores Romanos, Reis da Boêmia, presidentes da Tchecoslováquia ou enfim da República Tcheca. O prédio do Antigo Palácio Real sofreu diversas modificações e ampliações nesse meio tempo.
O Salão Vladislav, construído no século 16, é um dos mais importantes – serviu de palco para cerimônias de coroação e até para torneios de cavaleiros (tipo duelo com cavalos e lança dentro do salão, de tão grande que é!). Também foi erguida nessa expansão a ala da Chancelaria Boêmia, cenário de um dos episódios mais bizarros da história da Praga: a Defenestração de 1618, quando nobres protestantes invadiram a chancelaria e, numa disputa político-religiosa, atiraram dois vice-regentes de Ferdinando II pela janela, dando início à Guerra dos 30 Anos. Hoje, o Antigo Palácio Real tem uma exposição permanente sobre a história da cidade.
3. Golden Lane
Essa rua de casinhas coloridas é uma das partes mais procuradas pelos turistas e eu honestamente acho que tem motivo pra isso. Ali moravam trabalhadores que serviam ao castelo – artesões, ferreiros e ourives (daí o nome Golden Lane). No fim da Idade Média, as pessoas eram bem mais baixas que hoje em dia, então as casas parecem miniaturas para nós.
O escritor Franz Kafka morou por quase 2 anos na casa de número 22 da Golden Lane, onde atualmente funciona uma loja de livros e souvenirs inspirados em suas obras. Mesmo que você não queira comprar nada, vale a pena entrar só para ver como eram as casinhas por dentro. Na ponta da Golden Lane está a Torre Daliborke, parte das antigas fortificações do castelo onde se pode ver uma exposição de armaduras e armas medievais bem legal.
4. Basílica de São Jorge
Nesses mil anos de história, o Castelo de Praga também passou a colecionar estilos arquitetônicos. Um prédio romano do século 10 aqui, um gótico do século 14 ali, e tudo mais o que se pode imaginar no meio.
A Basílica de São Jorge mostra, em um prédio só, a evolução da arquitetura daquela área da cidade. É a mais bem preservada igreja romanesca de Praga, datada de 920, mas ganhou uma fachada barroca 5 séculos depois – o estilo romanesco ficou só no interior. A igreja apresenta concertos de música clássica quase todos os dias.
5. Palácio Lobkowicz
O palácio da família Lobkowicz foi desapropriado no período do comunismo e só foi recuperado pela família em 1990. É um dos maiores do complexo do castelo e possui, além de uma bela coleção de arte, uma exposição de instrumentos musicais e partituras originais de Mozart e Beethoven. Quem quiser conhecer a fundo pode fazer uma visita guiada ou assistir a um concerto na hora do almoço.
A família também é dona da cervejaria Lobkowicz, fundada originalmente em 1466, mas que também só foi restituída aos herdeiros em 1992.
6. Toy Museum
O Museu dos Brinquedos que fica dentro do Castelo de Praga é um dos melhores do mundo. É maior e tem mais variedade que os museus do mesmo tipo em Sintra ou em Edimburgo, por exemplo. É legal para quem viaja com crianças ou pra quem quer relembrar a infância – a coleção de Barbies é um dos destaques.
Mas sabe aquela mania que os turistas têm de passar a mão nas estátuas, que acaba desgastando e clareando uma parte da escultura? Pois então: tem uma estátua de um rapaz na frente do Toy Museum e adivinha qual foi a parte em que todo mundo resolveu encostar?
7. Troca da Guarda
Não é nenhum Palácio de Buckingham, mas o Castelo de Praga também tem sua cerimônia de troca da guarda. Acontece diariamente ao meio-dia, com direito banda e bandeira, em frente ao portão principal, no primeiro pátio do castelo. De hora em hora também tem a troca de turno dos guardinhas que ficam nos portões, que é engraçadinho de ver. Das 7h às 20h no verão, das 7h às 18h no inverno.
8. Jardins do castelo
Os jardins do castelo também são lindos! Tem um bem perto do portão principal chamado Jardim do Bastião, todo caprichado com um belo paisagismo. No meio desse jardim tem uns degraus em formato de arena com um efeito acústico interessante: experimente subir no círculo central e falar alguma coisa… Parece que a gente está dentro de um aquário! Também é legal visitar os jardins virados para o sul, com mirantes que oferecem uma vista maravilhosa sobre a cidade.
9. Loreto e a santa de barba
A Igreja de Nossa Senhora do Loreto não fica exatamente dentro do castelo, mas fica ali perto e vale visitar no mesmo passeio. Essa igreja de janelas amarelas é famosa pelas estátuas que ficam do lado de fora, mas também guarda surpresas para quem vai conhecê-la por dentro – como a réplica da Santa Casa onde Maria recebeu a mensagem do Anjo Gabriel, e curiosa imagem de Santa Starosta, uma santa com barba!?
Tem gente que a conhece com o nome de Santa Wilgefortis, mas a lenda é a mesma: a jovem filha de um português tinha sido prometida a um rei mouro e, inconformada com o casamento forçado, passou noites e noites rezando por algo que a livrasse desse compromisso. No dia do matrimônio, ela acordou com barba, fazendo o noivo desistir do casamento! Daí ela se tornou “Wilgefortis, a santa das mal casadas” – quase o contrário do Santo Antônio, o negócio dela é desfazer casamento ruim!
10. Monastério Strahov
O Monastério Strahov também não fica dentro dos muros do castelo, mas tem dois motivos para você visitá-lo: cultura e cerveja. Foi fundado no século 12 e resistiu a diversas guerras ao longo da história tcheca. A parte mais famosa do mosteiro é a biblioteca, com seu belíssimo Theological Hall, que exibe influências da arquitetura italiana.
BENFEITOR
Charles IV comandou várias melhorias à então Boêmia. Em 1348, por exemplo, ele fundou a Universidade de Praga.
PROTEÇÃO
Nos portões principais do castelo sentinelas imóveis em garbosos uniformes fazem a guarda, tradição de vários séculos de história.
ADORAÇÃO
São Jorge é um dos santos mais venerados na República Tcheca. Além de estátuas pelo castelo, uma das igrejas do complexo leva seu nome.
Localização: Helsingor, ilha da Selândia, Dinamarca.
Data da construção: Entre 1574 e 1585.
Batismo: O nome "Kronborg" foi dado em 1577 pelo rei Frederico II, o responsável por sua construção.
CASTELO DE KRONBORG
Protegido por um gigante adormecido, o Castelo Kronborg não tem correntes no norte da Europa. De arquitetura e acabamento exuberantes, foi o cenário que Shakespeare escolheu para ambientar um de seus sucessos.
O castelo de Kronborg está situado perto da cidade de Helsingor na ponta extrema da Zelândia no ponto mais estreito de Öresund, o estreito entre a Dinamarca e a Suécia. Nesta parte, o estreito tem somente quatro quilômetros de largura, daí a importância estratégica de manter um forte nesta posição. O castelo tem, por séculos, sido um dos mais importantes do Renascimento no norte da Europa e foi adicionado à Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 30 de novembro de 2000.
A história do castelo data de um forte, Krogen, construído em 1420 pelo rei dinamarquês Eric da Pomerânia. O rei insistiu no pagamento de um pedágio (portagem) por todos os navios que desejassem entrar ou sair do Báltico; para reforçar suas demandas, construiu um forte poderoso controlando o estreito do Categate. Este forte consistia em um número de edifícios dentro de uma parede circunvizinha.
Kronborg adquiriu seu nome de hoje em 1585 quando foi reconstruído pelo rei Frederico II em um castelo magnífico do Renascimento, único pela aparência e tamanho na Europa.
Em 1629, um momento de descuido de dois trabalhadores fez com que grande parte do castelo fosse incendiada. Somente a capela foi poupada, miraculosamente, pela força de seus arcos. O rei Cristiano IV da Dinamarca pôs grandes esforços em restaurar o castelo e por volta de 1639 o exterior era outra vez magnífico, mas o interior nunca mais retomou sua glória original.
A conquista sueca de Kronborg em 1658, por Carl Gustaf Wrangel, demonstrou que o castelo estava longe de ser impenetrável. Mais tarde, as defesas foram significativamente reforçadas. De 1688 à 1690, uma linha de defesa avançada, chamada Crownwork, foi adicionada. Pouco depois, uma nova série de muralhas foi construída em torno dela. Após sua conclusão, Kronborg foi considerado o mais seguro forte em toda a Europa.
De 1739 até meados do século XIX, Kronborg foi usado como uma prisão para escravos. Os internos eram guardados pelos soldados alojados no castelo. Os escravos eram condenados do sexo masculino que tinham sido sentenciados ao trabalho nas fortificações do castelo. Sendo divididos em duas categorias: aqueles com sentenças menores foram categorizados como "honestos" e permitidos a trabalhar fora das paredes do castelo; e aqueles sentenciados por violência, assassinato, incêndio premeditado e semelhantes, foram categorizados como "desonestos" e tiveram que cumprir a sentença inteira fazendo trabalhos físicos pesados dentro das muralhas do castelo. Se não, serviram a seu tempo sob as mesmas circunstâncias: todos tiveram que usar correntes e gastar noites em calabouços frios e úmidos.
A importância de Kronborg enquanto castelo real diminuiu, as forças armadas vieram a ter um papel maior. De 1785 a 1922, o castelo estava completamente sob a administração militar. Durante este período, inúmeras renovações foram terminadas.
Kronborg é também conhecido por muitos como Elsinor, o palco para muitas representações de Hamlet, famosa tragédia de William Shakespeare. Hamlet foi representado no castelo pela primeira vez para marcar o 200° aniversário da morte de Shakespeare, com o elenco consistindo de soldados da guarnição do castelo. O palco estava na torre de telégrafo no canto sudoeste do castelo. Desde então a peça foi executado diversas vezes no pátio e em vários locais da fortificação.
Kronborg abriga uma estátua de Ogier o Dinamarquês (Holger Danske), que, de acordo com a lenda, descansa aí até o dia em que a Dinamarca estiver em grande perigo, tempo no qual ele ira levantar-se e salvar a nação.
O castelo foi cenário para o calendário de natal de TV, Jul på Kronborg, o qual apresentava tanto Hamlet como Ogier o Dinamarquês como Cristiano IV.
Grandiosidade
Os quartos reais no segundo andar e as demais dependências no terceiro são as principais atrações do castelo. Só o salão de baile, um dos mais amplos do mundo, tem 600 metros quadrados e é repleto de delicadas tapeçarias. Houve épocas em que os principais reis e chefes de Estado europeus bailavam no grande salão ao som de valsas após memoráveis banquetes. No subsolo de Kronborg há uma estátua de Holger Danske, um herói nacional, tirando um cochilo. Conta a lenda que, ao menor sinal de perigo sobre a Dinamarca, basta correr a Holger e este acordará para salva o país. Mas, é improvável que isso seja necessário já que a Dinamarca é um dos países mais prósperos, estáveis e pacíficos do mundo. Bom sono, Holger!
HOLGER DANSKE
Não há evidência de que o herói nacional tenha existido. Sua origem deve-se a mitos e lendas passados de geração em geração.
SHAKESPEARE
O maior dramaturgo inglês da história foi homenageado com um relevo sobre pedra na entrada principal do Castelo de Kronborg.
SEM EXAGERO
As dependências de Kronborg, embora seja imensas, exibem muita sobriedade. É o caso do salão de baile.
Localização: Situa-se nos Alpes bávaros, próximo a Munique, na Alemanha.
Construção: Entre 1869 e 1886.
Estrutura: Formado por cinco pisos, nos quais os 15 aposentos são abertos à visitação.
CASTELO NEUSCHWANSTEIN
Construído no século XIX pelo extravagante monarca Ludwig II, este imponente palácio reúne diferentes estilos arquitetônicos. Sua aura romântica, digna de contos de fadas, inspirou Walt Disney na criação dos castelos das personagens Cinderela e Bela Adormecida.
O Castelo de Neuschwanstein (em alemão Schloss Neuschwanstein) é um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilômetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitetura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Cinderela", símbolo dos estúdios Disney. Apesar de não ser permitido fotografar o seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha é um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país. O nome Neuschwanstein é uma referência ao "cavaleiro do Cisne", Lohengrin, da ópera com o mesmo nome.
A concepção do edifício foi esboçada por Luís II da Baviera numa carta a Richard Wagner, datada de 31 de Maio de 1868;
- "É minha intenção reconstruir a ruína do velho castelo em Hohenschwangau, próximo do Desfiladeiro de Pollat, no verdadeiro espírito dos velhos castelos dos cavaleiros alemães (...) a localização é a mais bela que alguém pode encontrar, sagrada e inacessível, um templo digno para o divino amigo que trouxe a salvação e a verdadeira bênção ao mundo."
A primeira pedra do edifício foi colocada no dia 5 de Setembro de 1869. O Neuschwanstein foi desenhado por Christian Jank, um desenhador de cenários teatrais, em vez de um arquitecto, o que mostra muito das intenções de Luís II, e explica grande parte da natureza fantástica do edifício resultante. A perícia arquitectónica, vital para um edifício colocado num lugar tão periclitante, foi providenciada inicialmente pelo arquitecto da Corte de Munique, Eduard Riedel, e mais tarde por Georg Dollman e Leo von Klenze.
O castelo foi originalmente chamado de "Novo Castelo Hohenschwangau" até à morte do Rei, quando foi renomeado como Neuschwanstein, o Castelo do Cavaleiro Cisne, Lohengrin, da ópera de Wagner do mesmo nome. Originalmente, o castelo havia sido Schwanstein, a sede dos cavaleiros de Schwangau, cujo emblema era o cisne.
Declaração de insanidade de Luís II
O Castelo de Neuschwanstein estava próximo da conclusão quando, em 1886, o Rei foi declarado insano pela Comissão de Estado liderada pelo Dr. von Gudden, e aprisionado no castelo. O Rei dificilmente se podia controlar quando perguntou ao Dr. von Gudden, "Como pode declarar-me insano? Ainda não me examinou!". Levado para Berg, foi encontrado, no dia 13 de Junho de 1886, afogado em águas superficiais do Lago Starnberger, juntamente com von Gudden, o psiquiatra que o certificou. As circunstancias exatas da sua morte permanecem inexplicadas.
Depois de Luís II
O castelo é propriedade do estado da Baviera, ao contrário do Castelo de Hohenschwangau que é pertença de Franz, Duque da Baviera.
Este edifício inspirou a construção de um outro castelo da Casa de Wittelsbach, o Castelo de Ringberg. O Castelo de Neuschwanstein é contemporâneo do português Palácio da Pena, em Sintra, por vezes referido como "o Neuschwanstein português' (cerca de 1840).
A vizinha Marienbrücke (Ponte de Maria) sobre o desfiladeiro Pöllat, assim chamada em homenagem a Maria da Prússia, providencia uma estupenda vista das fachadas do Castelo de Neuschwanstein.
Está previsto que o Castelo de Neuschwanstein apareça nas moedas comemorativas de 2 euros da Série dos Estados Federados da Alemanha, em 2012.
LUDWIG II
Filho de Maximiliano II, tornou-se rei aos 18 anos. Mandou construir também os castelos de Linderhof e Herrenchiemsee.
INSPIRAÇÃO BIZANTINA
A sala do Trono lembra uma basílica bizantina. Suas paredes e teto ricamente adornados associam a realeza à graça divina.
O QUARTO REAL
Catorze carpinteiros trabalharam por quase cinco anos para criar este aposento, com aspecto rebuscado e multicolorido.
Localização: As cataratas do Niágara situa-se no centro-leste da América do Norte.
Taxa de recúo: As cataratas recuam cerca de um metro por ano devido à erosão do terreno.
Extensão do rio Niágara: 56 KM.
CATARATAS DO NIÁGARA
A cada minuto centenas de milhões de litros de água caem das quedas do Niágara. Ao mesmo tempo, uma nuvem repleta de gotículas de água sobe aos céus. Um espetáculo da natureza que se repete há milhares de anos e que hoje é visto por turistas do mundo inteiro.
As Cataratas do Niágara (em inglês: Niagara Falls) são um agrupamento de grandes cataratas localizadas no rio Niágara, no leste da América do Norte, entre os lagos Erie e Ontário, na fronteira entre o estado norte-americano de Nova Iorque e da província canadense de Ontário. As Cataratas do Niágara são compostas por três grupos distintos de cataratas: as Cataratas Canadenses, as Cataratas Americanas e as Cataratas Bridal Veil (Véu da Noiva). Embora não seja excepcionalmente alta, as Cataratas do Niágara são muito largas, sendo facilmente a mais volumosa queda d' água localizada na América do Norte. Quando o volume de água é alto, cerca de 168 mil m³ de água cai das quedas cada minuto, enquanto que a média é de 168 000 m³.
As Cataratas do Niágara são famosas por sua beleza, bem como são uma fonte valiosa de energia hidrelétrica e um desafiante projeto de preservação ambiental. Tendo sido um destino turístico muito popular no continente por mais de um século, as cataratas do Niágara são divididas pelas cidades vizinhas de Niagara Falls, Ontario, e de Niagara Falls, Nova Iorque.
História
O nome "Niágara" vêm de uma palavra iroquesa que significa "trovoada de águas". Os habitantes originais da região eram os Ongiara, uma tribo iroquesa chamado de "Os Neutros" por assentadores franceses. Os Ongiara foram assim nomeados por tais franceses porque esta tribo iroquesa ajudou os franceses a mediar várias disputas entre os assentadores franceses com outras tribos indígenas da região.
Não se sabe ao certo o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas e ter anotado em um documento seu testemunho sobre o Niágara. Muitos acreditam que foi o francês Samuel de Champlain o primeiro explorador europeu a ter visto as Cataratas, em 1604. Foram alguns membros da equipe de Champlain que descobriram as Cataratas, em um dia de inverno, onde a parte exterior das quedas d' água ficam congeladas. Eles ouviram o barulho das quedas e eventualmente descobriram as Cataratas - e rapidamente avisaram Champlain das suas descobertas. Champlain efetivamente anotou em seus diários a visão das Cataratas, mas várias pessoas acreditam que Champlain nunca visitou as Cataratas do Niágara. Várias referências, ao invés, creditam o naturalista sueco Pehr Kalm com a primeira descrição das Cataratas do Niágara feita em uma expedição à área no começo do século XVIII. A maioria dos historiadores, porém, acreditam que foi o Padre Louis Hennepin o primeiro a ter visto e descrito as Cataratas, em 1677, quando explorava a região juntamente com o compatriota René Robert Cavelier, tornando-os mundialmente famosos. Hennepin também foi o primeiro europeu a ter visto e descrito as Cataratas de Saint Anthony, em Minnesota.
Durante o século XIX, as Cataratas do Niágara tornaram-se uma atração turística bastante popular, e o turismo passou a ser a principal fonte de renda em meados do mesmo século. Enquanto isto, a demanda de passagem sobre o rio Niágara - que serve de fronteira entre o Canadá, localizado a oeste do rio, e os Estados Unidos, localizados a leste do rio - cresceu. Em 1848, uma ponte de madeira, nomeada Niagara Suspension Bridge, foi construída. Em 1855, uma ponte maior, também feito de madeira – nomeada Niagara Falls Suspension Bridge - substituiu a Niagara Suspension Bridge. Em 1886, uma ponte em arco foi construída, substituindo a anterior. Esta ponte foi construída primariamente com aço. Esta ponte está em operação até hoje, como uma ponte ferroviária. Em 1897, a primeira ponte construída totalmente com aço, a Ponte Whirpool Rapids, foi inaugurada. Esta também era uma ponte em arco, construída a aproximadamente 15 km a norte das Cataratas. Está em operação até hoje, transportando todo o tipo de veículos, trens (comboios) e pedestres (peões). Em 1941, a Niagara Falls Bridge Commission inaugurou uma terceira ponte, imediatamente ao sul das Cataratas, nomeada Ponte Rainbow, que permite apenas o transporte de pedestres e veículos.
Após a Segunda Guerra Mundial, o turismo explodiu de vez na área, à medida que carros tornavam o acesso de turistas canadenses e americanos mais fácil à região. Ajudou na grande expansão do turismo também a construção de várias rodovias, ao longo da década de 1940. Desde então, a história das Cataratas do Niágara têm sido basicamente o fornecimento de energia hidroelétrica, bem como do assíduo controle sobre o desenvolvimento urbano, tanto do lado canadense quanto do lado americano, que passou a ameaçar a beleza natural das Cataratas do Niágara.
As espetaculares quedas-d'água do Niágara já serviram de inspiração para muita gente. O escritor inglês Charles Dickens (1812-1870) mostrou seu encantamento ao dizer: “O Niágara ficou gravado no meu coração como a própria imagem da beleza.” A impressão de Dickens deve ser a mesma dos milhares de pessoas que têm a chance de conferir as límpidas águas do Niágara. Localizadas na fronteira dos Estados Unidos e do Canadá, próximas aos Grandes Lagos, as cataratas formaram-se há cerca de 12 mil anos, no final de um período glacial.
Com o derretimento do gelo, a água do Lago Erie- um dos que compõe os Grandes Lagos- começou a escorrer para locais mais baixos formando as quedas-d'água.
Passeio de bote
A bordo das embarcações turísticas, as pessoas podem se aproximar das quedas d'águas e apreciar de perto a beleza natural.
Observatorios
Às margens das cataratas localizam-se parques e postos de observação, como a Rainbow Bridge, a ponte mais famosa do Niágara
.Aventuras arriscadas
Localização: As cataratas situam-se na fronteira entre o Zâmbia e o Zimbábue.
Altura da queda: 107 metros.
Altura do Spray: As gotículas de água espirradas alcançam 300 metros de altura.
CATARATAS VITÓRIA
Encravadas na África, essas cataratas despencam por uma físsura no relevo. A água cai de penhascos tão íngremes, que as gotículas que sobem ao ar forma uma “nuvem” visível de até 40 KM de distância.
Parque Nacional das Cataratas Vitória
O Parque Nacional das Cataratas Vitória, no Zimbabwe, com 2340 ha, foi declarado em 1972, mas a conservação deste monumento natural tinha sido oficialmente iniciada pelas autoridades coloniais em 1934. Existem seis Monumentos Nacionais dentro do parque, incluindo as cataratas. Em conjunto com o Parque Nacional de Mosi-oa-Tunya na Zâmbia, estes parques foram inscritos pela UNESCO em 1989 na lista dos locais que são Património da Humanidade.
As cataratas Vitória (Victoria Falls, em inglês) são a parte mais espetacular do curso do rio Zambeze - a maior queda de água do mundo, com uma extensão de 1708 m e uma altura de 99 m - e localizam-se na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Abaixo das cataratas, o rio entra numa série de sete gargantas, que representam os locais onde as quedas de água se situavam ao longo da sua história, que se pensa ter começado há cerca de 2 milhões de anos com a elevação da área conhecida como “Makgadikgadi Pan”. A Catarata do Diabo, no Zimbabwe pode ser o embrião duma nova catarata que eventualmente poderá deixar o bordo atual da existente num ponto mais alto que atualmente, em relação ao curso inferior do rio.
Áreas de conservação
A vegetação predominante no parque é a floresta-de-mopane (Colophospermum mopane) com pequenas áreas de “miombo”, mas com uma faixa de floresta tropical ao longo do Zambeze, a mais importante e vulnerável é a que se desenvolveu na zona onde as cataratas lançam a água, que é um frágil ecossistema descontínuo em areia aluvial. Aqui encontram-se espécies de árvores que são consideradas “madeira preciosa”, como o pau-preto ou “ébano africano”, Diospyros mespiliformis, o “jambirre”, Afzelia quanzensis, para além doutras espécies típicas da “Flora Zambezíaca”, como a espinhosa, Acacia nigricans, a “palmeira-do-marfim”, Hyphaene ventricosa, a oliveira africana, Olea africana, a tamareira, Phoenix reclinata, a “vassoura-de-água”, Syzygium guineense, a “mafurra”, Trichilia e várias espécies de enormes figueiras (Ficus spp.).
Grandes manadas de elefantes, Loxodonta africana, habitam o parque, por vezes atravessando o rio para as ilhas e indo até à Zâmbia durante a estação seca, quando o nível da água no rio é mais baixo. Encontram-se também pequenas manadas de búfalos, Syncerus caffer, cocones, Connochaetes taurinus, zebras, Equus burchelli, porcos-do-mato, Phacochoerus aethiopicus e Potamocherus porcus, girafas (Giraffa camelopardalis) e grupos de hipopótamos (Hippopotamus amphibius) são frequentes acima das catraratas.
Arqueologia
Foram encontrados perto das cataratas artefatos de pedra atribuídos ao Homo habilis de há 3 milhões de anos, assim como outros instrumentos indicando a ocupação da área durante o Pleistoceno médio (de há cerca de 50 mil anos), assim como armas, ornamentos e enxadas indicando a presença de caçadores-recolectores do Neolítico (desde 10 mil até 2000 anos atrás), que foram substituídos há cerca de 2000 anos por povos agricultores usando instrumentos de ferro, que tinham gado e viviam em aldeias fortificadas (os Bantu).
A linha de caminhos de ferro que liga Livingstone e Kazungula passa por dentro do parque e por cima das cataratas, num espetáculo único. Numa carruagem sobre esta ponte foi assinado um acordo histórico.
Homenagem à Rainha
David Livingstone encantou-se tanto com a beleza das cataratas que as batizou com o nome da rainha Vitória, da Inglaterra.
Corte no Relevo
O precipício formado pela falha de relevo onde se localiza o Rio Zambeze possui uma extensão de 1.676 metros.
Ambiente Selvagem
Localização: A catedral localiza-se na Ile de la Cité, uma ilha no rio Sena, em Paris, capital da França.
Dimensões : 130 metros X 48 metros X 36 metros.
Degraus da torre: 387.
CATEDRAL DE NOTRE-DAME
Cheia de graça e bendita entre as mulheres, Maria inspirou construções monumentais, como a Catedral de Notre-Dame. Obra-prima medieval, a igreja reflete a fé que transforma pedra e vidro em deleite para alma.
A construção da Catedral de Notre-Dame de Paris foi iniciada no ano de 1163. A obra foi dedicada à mãe de Jesus Cristo, Maria, de quem se originou o nome Notre-Dame, que em português significa "Nossa Senhora". A estrutura em estilo gótico é considerada uma das mais tradicionais e antigas da capital francesa. A catedral localiza-se na praça Parvis, que fica na Île de la Cité, uma pequena ilha situada no meio do Rio Sena.
A Catedral de Notre-Dame de Paris foi construída com profunda ligação ao ideal esplendoroso do estilo gótico. Sua edificação focou-se em atender aos desejos e aspirações da elite francesa daquele período. Além disso, é considerada uma catedral de ascensão do espírito e de contato, tendo iniciado uma abordagem nova para construções de caráter religioso. Disto resultou a substituição da necessidade de edificações religiosas rurais por símbolos novos que representassem a prosperidade urbana, representado pelas catedrais góticas. A catedral foi uma resposta à busca da renovação da dignidade na capital da França.
Em um período marcante da literatura romântica, o escritor de origem francesa Victor Hugo escreveu "Notre-Dame de Paris" (1831), um romance que tinha a Catedral de Notre-Dame como cenário principal. A época em que a história do livro se passa é a Idade Média. O autor fundamenta uma crítica à sociedade parisiense, apresentando, através de personagens marginalizados (ciganos e deficientes), a indiferença da elite. A obra apresenta o personagem Quasímodo, que acaba se apaixonando pela cigana Esmeralda. Ao contrário dos ideais burgueses, no livro de Victor Hugo, Notre-Dame também serve como abrigo de excluídos.
Além da importância histórica e da presença na literatura, a Catedral de Notre-Dame de Paris apresenta diversas curiosidades. Uma delas é o Marco Zero, localizado na frente da fachada da parte ocidental da construção na praça Parvis. O elemento consiste em uma placa feita em bronze que simboliza o marco inicial com que se calcula as distância das estradas do país. Além disso, na edificação são encontrados cerca de 200 vitrais, sendo que alguns são considerados os maiores já construídos no mundo. Entre outros aspectos, Notre-Dame abriga uma estátua de Joana d'Arc, chefe militar durante a Guerra dos 100 Anos e santa padroeira da França. Nas imediações da construção está localizada a igreja melquita greco-católica de São Julião, o Pobre.
O processo de ascensão
O local da catedral contava já, antes da construção do edifício, com um sólido historial relativo ao culto religioso. Os celtas teriam aqui celebrado as suas cerimônias onde, mais tarde, os romanos erigiriam um templo de devoção ao deus Júpiter. Também neste local existiria a primeira igreja do cristianismo de Paris, a Basílica de Saint-Etienne, projetada por Childeberto I por volta de 528 d.C.. Em substituição desta obra surge uma igreja românica que permanecerá até 1163, quando se dá o impulso na construção da catedral.
Já em 1160, e em resultado da ascensão centralizadora de Alemanha, o bispo Maurice de Sully considera a presente igreja pouco digna dos novos valores e manda-a demolir. O gótico inicial, com as suas inovações técnicas que permitem formas até então impossíveis, é a resposta à demanda de um novo conceito de prestígio no domínio citadino. Durante o reinado de Luís VII, e sob o seu apoio (visto o monarca central ter também no século XII um poder crescente), este projecto é abençoado financeiramente por todas as classes sociais com interesse na criação do símbolo do seu novo poder. Assim, e tendo em conta a grandeza do projeto, o programa seguiu velozmente e sem interrupções que pudessem ocorrer por falta de meios econômicos (algo comum, na época, em construções de grande envergadura).
A construção inicia-se em 1163 reflectindo alguns traços condutores da Catedral de Saint Denis, subsistindo ainda dúvidas quando à identidade de quem terá "colocado" a primeira pedra, o Bispo Maurice de Sully ou o Papa Alexandre III. Ao longo do processo (a construção, incluindo modificações, durou até sensivelmente meados do século XIV) foram vários os arquitetos que participaram no projeto, esclarecendo este fator as diferenças estilísticas presentes no edifício.
Em 1182 presta já o coro serviços religiosos e, na transição entre os séculos, está a nave terminada. No início do século XIII arrancam as obras da fachada oeste com as suas duas torres estendendo-se a meados do mesmo século. Os braços do transepto (de orientação norte-sul) são trabalhados de 1250 a 1267 com supervisão de Jean de Chelles e Pierre de Montreuil. Simultaneamente levantam-se outras catedrais ao seu redor num estilo mais avançado do gótico; a Catedral de Chartres, a Catedral de Reims e a Catedral de Amiens.
As turbulências da História
A catedral foi, nos finais do século XVII, durante o reinado de Luís XIV, palco de alterações substanciais principalmente na zona este, em que túmulos e vitrais foram destruídos para substituir por elementos mais ao gosto do estilo artístico da época, o Barroco.
Em 1793, no decorrer da Revolução francesa e sob o Culto da Razão, mais elementos da catedral foram destruídos e muitos dos seus tesouros roubados, acabando o espaço em si por servir de armazém para alimentos.
Com o florescer da época romântica, outros olhares são lançados à catedral e a filosofia vira-se para o passado, enaltecendo e mistificando numa aura poética e etérea a história de outras épocas e a sua expressão artística. Sob esta nova luz do pensamento é iniciado um programa de restauro da catedral em 1844, liderado pelos arquitectos Eugene Viollet-le-Duc e Jean-Baptiste-Antoine Lassus, que se estendeu por vinte e três anos.
Em 1871, com a curta ascensão da Comuna de Paris, a catedral torna-se novamente pano de fundo a turbulências sociais, durante as quais se crê ter sido quase incendiada.
Em 1965, em consequência de escavações para a construção de um parque subterrâneo na praça da catedral, foram descobertas catacumbas que revelaram ruínas romanas, da catedral merovíngia do século VI e de habitações medievais.
Já mais próximo da atualidade, em 1991, foi iniciado outro projeto de restauro e manutenção da catedral que, embora previsto para durar dez anos, se prolonga além do prazo.
Materia na íntegra através do link: http://www.infoescola.com/franca/catedral-de-notre-dame/
Nossa Senhora
Cercada por anjos e com menino Jesus no colo, Maria ocupa o centro da fachada da catedral erguida em sua homenagem.
Arcobotantes
Pilares que terminam em forma de meio-arco que se unem com uma parede como se estivesse sustentando-a. São típicos da arquitetura gótica.
Gárgulas
São monstros colocados, no século XIX, na parte alta da Catedral, onde Vítor Hugo ambientou seu romance, O Corcunda de Notre-Dame.
Comentários
Postar um comentário
È necessário evitarmos frases que contenham palavras de baixo calão,ofensas,xingamentos,racismo e/ou qualquer insinuação de apologia a drogas ou crimes.