Castelo de Buda



Localização: Budapeste, capital da Hungria.
Cidade no subsolo: As cavernas subterrâneas somam cerca de 10 km de extensão.
Cultura: A Biblioteca Nacional, no interior do castelo, tem 4 milhões de volumes. 








CASTELO DE BUDA



Na rota entre Europa Oriental e Ocidental, Budapeste despertou a cobiça dos mais diversos povos. No alto da cidade, seu suntuoso castelo foi vítima de mais de 30 ataques. A alguns, resistiu. A outros, cedeu. Hoje, além de um dos mais importantes centros de cultura da Europa, faz parte do orgulho nacional húngaro.
Este é um dos destaques no horizonte de Budapeste, sua estrutura palaciana também oferece galerias e museus interessantes.


O Castelo de Buda de Budapeste é tombado pelo Patrimônio Mundial da Humanidade, pelo seu significado cultural e histórico. A beleza desse imponente castelo, com a Ponte das Correntes em primeiro plano, e ambos refletindo suas formas no Rio Danúbio, é uma vista inesquecível, especialmente quando as luzes da cidade começam a iluminar a noite em Budapeste. Aprecie paisagens inspiradoras de muitos pontos localizados no lado Peste de Budapeste, particularmente na área do Parlamento, ou simplesmente aprecie-as em um passeio de barco pelo Rio Danúbio.
Também vale a pena atravessar o rio, passando do lado Peste para o lado Buda, até a Praça Clark Ádám, e de lá visitar o Castelo de Buda. Da Praça Roosevelt ou Széchenyi, do lado Peste, atravesse a Ponte das Correntes Széchenyi para chegar ao sistema funicular de Castle Hill, para um passeio até a Praça São Jorge, subindo a colina até o castelo. Você também pode fazer a subida caminhando para se exercitar e queimar as calorias da culinária húngara que você deve estar desfrutando!

Ao chegar ao topo da colina, olhe em volta e aprecie as belas vistas. Você poderá apreciar a vista do lado Peste e o prédio do Parlamento. Em primeiro plano, do lado Buda, está a Igreja Mathias e o Bastião dos Pescadores, enquanto ao sul está a fortaleza Cidadela. No meio deles estão as águas do rio Danúbio, com suas pontes, o tráfego dos barcos e os prédios imponentes ao longo das margens. Prepare sua máquina fotográfica, pois você vai querer tirar muitas fotos.
O primeiro castelo foi construído na colina por volta dos anos 1200, como proteção aos ataques mongóis. Ao longo dos séculos, vários outros castelos foram erguidos para servirem de residências ou fortalezas dos governantes, entretanto foram sucessivamente destruídos por opressores, residentes ou durante os ataques da Segunda Guerra Mundial e da Revolução Húngara. A reconstrução ocorrida durante a segunda metade do século XX criou a atual estrutura de 300 metros do castelo.
A Galeria Nacional da Hungria e o Museu de História de Budapeste ocupam alas do castelo. Depois de apreciar vários pontos turísticos através da vista panorâmica do Castelo de Buda, visite esses lugares, que cobram uma taxa de entrada, para apreciar os tesouros que possuem em seus interiores.

Idade Média

A primeira residência a surgir na Colina do Castelo foi construída pelo Rei Bela IV da Hungria no século XIII, durante 1247 e 1265, após a invasão mongol. Não existem evidências arqueológicas sobre esta residência, pelo que permanece desconhecido se esta se erguia na encosta sul da colina ou na elevação norte próxima do Kammerhof. A parte mais antiga do atual palácio foi construída no século XIV pelo Príncipe Estevão, Duque da Eslavónia, o irmão mais novo do Rei Luís I da Hungria. Apenas restam as fundações da Torre de Estevão. O palácio gótico do Rei Luís I foi organizado em torno de um pátio apertado próximo da Torre de Estevão.
O rei Sigismundo Luxemburgo da Hungria (em húngaro: Luxemburgi Zsigmond), ampliou grandemente o palácio. Sigismundo, como Sacro Imperador Romano-Germânico, necessitava de uma magnífica residência real para expressar a sua primazia entre os governantes da Europa. O Castelo de Buda foi a principal residência do Imperador, pelo que durante o seu longo reinado o palácio se tornou, provavelmente, no maior palácio gótico do fim da Idade Média. Buda também era um importante centro artístico do estilo gótico internacional.
Os trabalhos de construção começaram na década de 1410 e foram terminados em grande parte na década de 1420, embora alguns trabalhos de menor importância tenham continuado até à morte do Rei. A parte mais importante do palácio de Sigismundo era a ala norte, chamada de "Palácio Fresco". No topo deste edifício existia uma gigantesca galeria (70 m. x 20 m.) com um tecto de madeira entalhada e grandes janelas e varandas com vista para a cidade de Buda. Este salão era chamado de "Galeria Romana". A fachada do palácio estava decorada com estátuas e brasões. O palácio foi mencionado pela primeira vez em 1437 sob o nome de "fricz palotha".

Sigismundo também reforçou as fortificações em volta do palácio. A parte sul da residência real foi rodeada com estreitas zwingers. Duas muralhas paralelas, as chamadas "muralhas cortina", descem do palácio ao Rio Danúbio ao longo da colina escarpada. A estrutura mais imponente, a famosa "Torre Quebrada" (em húngaro:Csonka-torony), no lado oeste do cour d'honneur (pátio de hontra) permanece inacabada. A base da torre foi usada como prisão, enquanto que os andares superiores serviram, provavelmente, como tesouro das jóias Reais.
Em frente ao palácio ergue-se a estátua equestre de Sigismundo, mais tarde reparada pelo rei Matias Corvino. A última fase de actividade de construções em grande escala aconteceu na época do Rei Matias Corvino. Durante as primeiras décadas do seu reinado o monarca empreendeu e terminou os trabalhos no palácio gótico. A Capela Real - com a sobrevivente Igreja Baixa - foi provavelmente construída nesta época.
Depois do casamento de Matias e Beatriz de Aragão, a filha do rei de Nápoles, em 1476, humanistas italianos, artistas e artesãos chegaram a Buda. A capital húngara tornou-se no primeiro centro do Renascimento a norte dos Alpes. O Rei reconstruiu o palácio no estilo renascentista inicial. O cour d'honneur foi modernizado e uma loggia (galeria aberta) italiana foi acrescentada. Dentro do palácio foram criadas duas salas com tectos dourados, a famosa Biblioteca Corvina e uma passagem com os 12 signos do Zodíaco pintados a fresco. A fachada do palácio foi decorada com as estátuas de João Corvino, László Hunyadi e do próprio Rei Matias. No meio do pátio existia uma fonte com a estátua de Palas Atená. Restam apenas fragmentos do palácio renascentista: balaustradas em mármore encarnado, lintéis, ladrilhos decorativos vidrados de fogões e pavimentos.

Nos últimos anos do seu reinado, Matias Corvino começou a construir um novo palácio renascentista no lado este do Pátio de Sigismundo, a seguir ao Palácio Fresco. O Palácio de Matias permaneceu inacabado devido à morte prematura do Rei. A partir de fontes escritas sabemos que este tinha uma monumental escadaria em mármore encarnado em frente da fachada. Os portões de bronze foram decorados com painéis representando as façanhas de Hércules. Matias Corvino era habitualmente identificado com Hércules pelos humanistas da sua Corte. Uma grande estátua de bronze do herói grego dava as boas-vindas aos convidados no pátio do complexo palaciano onde as justas eram disputadas.
Os jardins murados do palácio foram dispostos nas encostas ocidentais da Colina do Castelo. No meio da área cercada foi construída uma villa renascentista por Matias. Apenas sobreviveu uma coluna da chamada "Aula Marmorea". Depois da morte de Matias Corvino, o seu sucessor, Vladislau II, continuou as obras no Palácio de Matias, especialmente depois do seu casamento com Anne de Foix-Candale, em 1502.


LABIRINTOS
Estas formações naturais sob o castelo serviram de depósito de mantimentos durante cercos inimigos e de esconderijos em várias guerras.






         MARIA TEREZA (1717-1780)
A imperatriz da Áustria e rainha da Hungria e da Boêmia foi uma das principais responsáveis pela expansão do castelo.












       REI MATHIAS (1458-1480)
Suas muitas obras no castelo foram destruídas durante a invasão turca no século XVI. Como homenagem uma igreja da cidade recebeu seu nome.

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