Amazônia
As 8 verdades inconvenientes sobre a Amazônia
Praia de Alter do Chão, em SANTARÉM/PAO que é preciso saber para escapar dos mitos e pensar de forma realista no desenvolvimento sustentável para a região
Se
um madeireiro entrar na floresta e retirar tudo que tiver valor
comercial, ainda restará uma boa cobertura florestal ali, capaz de
se regenerar com o tempo. O problema da busca pela madeira é estar
associada às pastagens. Para abrir novas frentes de ocupação para
o gado, o desmatador retira da floresta as árvores com maior apelo
comercial, como jatobás e mogno. Depois, queima o terreno que
sobrou, vende o carvão e planta capim para o gado comer.E
a pecuária sim é a maior vilã do desmatamento atualmente,
porque impulsiona novas ocupações.É
responsável por 59% dos desmates.
Da
mesma forma, podemos aprender com nossos vizinhos. O Peru incentiva o
ecoturismo
em
áreas protegidas, por exemplo. As terras com aptidão florestal são
geridas pelo serviço florestal podem ser cedidas para empresas ou
cooperativas que queiram promover o ecoturismo.
Governantes
gostam de se gabar desses números. Só que esse ritmo de queda
perdeu a força. Os últimos dados mostram que o desmatamento voltou
a crescer – e muito. Entre agosto de 2014 e julho de 2015, as
derrubadas foram
68%
maiores que no período anterior.
É
o maior desmatamento verificado pelo sistema do Inpe, o Deter, nos
últimos seis anos. Entre as causas apontadas estão:
a
alta do dólar que impulsiona o desmatamento
porque
supervaloriza a soja e o gado, a
baixa
eficácia do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em impedir derrubadas
ilegais
e
o fato de que as
unidades
de conservação, que na teoria seriam áreas com controle de
preservação, estão repletas de focos de exploração ilegal da
madeira.
Os
verdadeiros povos da floresta vivem em países ricos e desenvolvidos.
Convivem
razoavelmente bem com seus recursos naturais.
Aprenderam
há tempos a valorizar suas florestas.
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