Segurança em redes
Segurança
em Redes: da ficção à realidade
Não
é pequena a quantidade de publicações sobre segurança em redes de
computadores com menções a uma produção cinematográfica dos anos
1980, um filme ainda considerado “cult” por ter se consagrado em
meio a tantos. Esse filme tratava da crescente acessibilidade à
tecnologia, dos elementos lúdicos do comportamento humano e, claro,
da segurança dos sistemas eletrônicos de retenção e processamento
de dados. O autor dessa simples publicação consider-se réu
confesso, sob o pretexto de não ter conseguido encontrar uma melhor
maneira para introduzir o assunto, assim como vários outros colegas
envolvidos na produção de diversas publicações de informática
relevantes ao tema segurança em redes de computadores.
Mesmo
sendo uma ficção, o filme WarGames, de 1983, ainda é referência a
respeito dos interessantes e quase catastróficos feitos realizados
por um jovem hacker, em uma época na qual os computadores domésticos
inundaram os lares dos países de primeiro mundo, assim como ocorreu
com a televisão dos períodos de sua popularização. Ironicamente,
o termo hacker não era difundido geral, definindo um indivíduos com
péssimas intenções, com o único e simples objetivo de destruir,
desorganizar e conquistar algum ganho pessoal-abstrato ou
não-invadindo “territórios proibidos”.
Apesar
de todo o exagero, o filme foi o precursor de uma inumerável gama de
paradigmas sobre segurança em redes de computadores. Três anos
depois do lançamento do filme, e dessa vez fora das telas de cinema,
dois estudantes, de 14 e 16 anos, munidos de um computador Tandy
Radio Shack TRS-80, de um Commodore 64 e, evidentemente, de um
modem(acústico e com velocidades extremamente baixas para os padrões
atuais) conseguiram penetrar nos sistemas da gigante indústria de
refrigerantes Pepsi-Cola, mais precisamente em uma filial, com
instalações de grande porte, do Canadá. Os danos não chegaram a
ser da magnitude do que poderia ter ocorrido em WarGames, no entanto,
o episódio envolvendo os dois estudantes e seus “computadores
simples” foi e ainda é considerado por nomes respeitáveis da
informática como o “marco zero” de todos os estudos envolvendo a
ciência da segurança de redes de computadores.Os dois jovens
providenciaram carregamentos de refrigerantes para endereços de
amigos e parentes, desviaram as rotas de algumas mercadorias e
apagaram alguns registros de menor importância. A diferença
evidente entre o feito dos dois jovens canadenses e o de Lightman no
filme “WarGames” é crucial: o ataque à Pepsi-Cola foi um fato
real.
Tanto
os estudantes canadenses como o personagem de WarGames são figurados
como símbolos de uma era em que a segurança de dados envolvendo
redes de computadores estava apenas apontando as direções das
dimensões de como a tecnologia da informação teria de considerar o
assunto. WarGames acerta ao defender a necessidade de proteção a
sistemas que tratam de segurança nacional e, evidentemente, qualquer
outro tipo de sistema orientado a qualquer segmento.
Enfim,
a segurança de redes é uma batalha constante, uma verdadeiraa
guerra sem fim. Os inimigos estão presentes simplesmente por toda
parte, dentro e fora dos ambientes corporativos.
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando
do Colégio Estadual Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES:
Formado pelo
CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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