Vida fora da terra?
Veja agora as evidências científicas de que pode existir vida fora da Terra
Existe vida fora da Terra?
Nos
últimos meses, a Nasa
anunciou
que Plutão tem água congelada em sua superfície e Marte
parece
ter água líquida percorrendo seu território rochoso.
Essas
são apenas algumas das descobertas científicas relacionadas a
possível existência de vida em outros planetas. Afinal, a água é
considerada um elemento essencial para a vida como conhecemos.
A
agência espacial e pesquisadores de todo o mundo já encontraram
outras evidências que indicam a possibilidade de vida
extraterrestre em
outros planetas – até em locais onde a água não existe. Veja
quais são a seguir:
Água
em Marte - Marte
pode
até ser conhecido, atualmente, como o
planeta
vermelho.
No entanto, há 4,5 bilhões de anos, ele poderia ter um apelido
parecido com o da Terra: planeta azul.
Segundo
um estudo
feito pelo Centro Espacial Goddard, da Nasa,
nessa época, um oceano teria coberto 19% da superfície do planeta.
Para vias de comparação, o oceano Atlântico ocupa 17% da Terra.
Marte
teria água
suficiente
para cobrir toda a sua superfície com uma camada de 140 metros de
profundidade – em algumas regiões, pode ter atingido profundidades
superiores a 1.600 metros.
Com
essa grande quantidade de água, Marte, provavelmente, ficou úmido
por um longo período de tempo. “Isso sugere que o planeta pode ter
sido habitável”, escreveu Michael Mumma, autor da pesquisa, no
documento.
Água
em passado recente - Uma
equipe de cientistas da Universidade de Colorado Boulder, nos
EUA,descobriu
evidências
de
que existia um lago em Marte há 3,6 bilhões de anos. Ele foi,
provavelmente, um dos últimos locais com água na superfície do
planeta vermelho.
Segundo
o mapeamento digital e a análise mineralógica feitos no depósito
de cloreto de sal, onde o rover Opportuniy da Nasa está fazendo suas
pesquisas, o lago durou 200 milhões de anos a mais do que se pensava
anteriormente.
Além
disso, o estudo descobriu que, quando havia água em Marte, também
existia vida na Terra. Com base na extensão e na espessura do sal,
os pesquisadores estimam que o lago tem 8% da salinidade dos oceanos
da Terra. Portanto, “devido à salinidade, o lago certamente parece
ter sido habitável durante a maior parte de sua existência”,
Brian Hynek, autor do estudo, ao site
Science News.
Mais água, mais atual - Marte teve água há bilhões de anos atrás, porém, atualmente, o planeta vermelho tem a substância?
A
Nasa
anunciou em setembro
que
encontrou evidências de que Marte
tem,
sim, água líquida. A descoberta foi feita após estudos
sobre inclinações lineares recorrentes
na
superfície do planeta vermelho. Os cientistas acreditam que elas
foram formadas por água líquida salgada.
Isso
foi analisado devido ao rastro químico deixado pela água. “Tudo
que está fluindo em Marte está hidratando o sal e nós estamos
vendo a hidratação como uma assinatura espectral”, disse Ojha ao
site da Wired.
Asteroides e cometas - Muitos cientistas acreditam que a vida na Terra teve início em um lago há cerca de quatro bilhões de anos. De acordo com essa teoria, essa lagoa era formada por substâncias químicas vindas da atmosfera e uma forma de energia necessária para a formação de aminoácidos – os blocos de construção de proteínas.
De
acordo com pesquisadores
da Universidade de Nagoya,
no Japão, esses aminoácidos podem ter sido formados a partir da
colisão de cometas ou asteroides.
Assim, se cometas foram responsáveis pela vida na Terra, eles também
podem ter ajudado na formação de outros seres nos planetas dentro e
fora do sistema solar.
Água nas luas de Júpiter - Júpiter tem 67 satélites naturais. Entre os quatro maiores, três (Europa, Ganímedes e Callisto) podem ter vastos oceanos sob suas geladas superfícies, segundo a Nasa.
A
maior evidência que
prova a presença de água nas luas foi encontrada no satélite
Europa. Segundo a agência espacial, a lua tem uma crosta feita de
blocos, que foram quebrados e realocados em novas posições. Para a
Nasa, essas características geológicas confirmam que Europa pode
ter tido (ou tem) um oceano subterrâneo.
Outra lua em
que foi encontrada água subterrânea foi a Ganímedes. Ela tem em
seu núcleo um campo magnético, que é alterado pelo campo magnético
de Júpiter.
Essa ligação
forma uma dinâmica visual tão interessante que os cientistas
decidiram medir os seus movimentos. Desse modo, eles descobriram que
os efeitos visuais dessa conexão se mostravam mais restritos do que
deveriam.
Foi a partir
de modelos gerados por computador que os pesquisadores concluíram
que a atração magnética de Júpiter estava sendo alterada por um
oceano salgado, capaz de conduzir eletricidade, abaixo da superfície
de Ganímedes.
Enceladus - Não são apenas as luas de Júpiter que têm água. O satélite Enceladus, de Saturno, também abriga um oceano abaixo de sua camada de gelo.
De
acordo com dois artigos (um pela Universidade
Cornell e
outro pela Universidade
do Colorado,
ambas dos EUA), sob a camada grossa de gelo podem ser encontradas
fontes hidrotermais submarinas similares às que podem ter gerado a
vida na Terra.
O
habitat local também se assemelha às condições da Terra há 3,5
bilhões de anos. Naquela época, o planeta estava coberto por um
único oceano, primariamente ácido. Em regiões subaquáticas, no
entanto, fontes hidrotermais não ácidas se formaram.
A
união dessas condições formou um local ideal para a vida surgir na
Terra, de acordo com Michael Russel, cientista da NASA, em um
comunicado.
Titan - Enceladus e Ganímedes têm água líquida abaixo de suas superfícies. Titan (a maior lua de Saturno) é o único astro do sistema solar com lagos em sua superfície. A diferença do nosso planeta para a lua de Saturno é que os lagos de Titan são de metano líquido.
A
água líquida é um requisito para a vida na Terra. Porém, em
outros planetas, a vida pode existir além dos limites da química à
base de água.
Baseado
nessa ideia, um grupo
de cientistas da Universidade de Cornell acredita
que a maior lua de Saturno poderia abrigar células livres de
oxigênio à base de metano que metabolizam, reproduzem e podem fazer
tudo que já é feito na Terra.
Para
que isso aconteça, eles teorizaram uma membrana celular capaz de
funcionar em temperaturas de metano líquido de 292 graus abaixo de
zero. Talvez, os pesquisadores possam produzir essa substância na
Terra, mas quem pode afirmar que ela já não existe em Titan?
Novo planeta - Em julho deste ano, a Nasa anunciou que o telescópio espacial Kepler havia descoberto 500 novos exoplanetas. Um deles é o Kepler 452-b, também chamado de Terra 2.0 devido às semelhanças com o nosso planeta.
Como
a Terra,
o 452-b orbita em um sol semelhante ao nosso – que tem a mesma
temperatura e emite 20% mais brilho. Além disso, o novo mundo também
tem grandes chances de ser rochoso.
Na
teoria, o Kepler 452-b teria condições de abrigar vida. “É
inspirador considerar que esse planeta passou 6 bilhões de anos na
zona habitável de sua estrela, o que é mais tempo do que a Terra
passou”,
disse Jon Jenkins, líder na análise de dados coletados pelo Kepler,
ao site
Business Insider.
Estrutura alienígena - O telescópio espacial Kepler da Nasa localizou em 2009 uma estrela entre as constelações de Cisne e Lira da Via Láctea, a KIC 8462852. Em outubro deste ano, os cientistas que observam a estrela perceberam grandes pedaços de matéria orbitando em sua atmosfera.
“Nós
nunca tínhamos visto nada como esta estrela. Foi muito estranho”,
disse Tabetha Boyajian, astrônoma na Universidade de Yale, à
revista Atlantic.
“Achamos que os dados pudessem estar incorretos, mas tudo checava.”
Embora
as chances sejam baixas, a matéria pode ser uma megaestrutura
alienígena,
que está tentando retirar energia da estrela. Para comprovar a
teoria, pesquisadores estão observando a estrela, que está a 1.500
anos-luz da Terra, com o Telescope Array Allan.
Para
o astrofísico Neil deGrasse Tyson, a matéria encontrada
provavelmente não abriga uma comunidade de ETs.
"Não é porque não entendemos o que é que signifique que
sejam alienígenas".










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