Museu do Amanhã, super cérebro digital
Museu do Amanhã tem Cérebro digital potente; entenda o que está por trás
Cérebro do Museu armazena terabytes de informações |
O
Museu do Amanhã, na Praça Mauá, Centro do Rio de Janeiro, é um
museu de ciência controlado por um sistema robusto que recebeu nada
menos que o nome de Cérebro. Por trás de toda estrutura interna do
Museu, fica esse sistema de gerenciamento de dados que controla tudo
e realiza uma constante atualização do seu conteúdo. Ao todo, a
exposição permanente tem 126 computadores, entre totens e telas
sensíveis ao toque, geridos e mantidos pelo Cérebro.
Segundo
a Radix, empresa de engenharia e software que desenvolveu o Cérebro,
ele é composto por seis máquinas, que totalizam 26 núcleos de
processamento e 268 GB de memória RAM. Para efeito de comparação,
um computador muito potente tem algo perto de 16 GB de RAM. Apesar de
invisível ao público, os visitantes do Museu estão em contato com
o ele a todo tempo. Desde a entrada, quando, já na bilheteria,
recebem um cartão RFID para guiar sua visita, até depois da saída,
quando o sistema envia por e-mail um relatório de tudo que foi feito
lá.
Na
prática, ele é responsável por ligar e desligar todos os
equipamentos da exposição, organizar e apresentar o conteúdo que é
constantemente atualizado, e controlar fluxo de visitantes. A ideia é
que, a partir do Cérebro, o Museu do Amanhã se aproxime de um
organismo que se autorregula: tem controle do seu próprio
metabolismo, se comunica e se conhece ao mesmo tempo - daí o nome
que recebeu.
O
sistema começou a ser desenvolvido pela Radix
em
dezembro de 2013, e foi entregue dois anos depois, em novembro de
2015. A tecnologia foi trabalhada de forma a evitar sustos: todas as
máquinas são espelhadas e rodam em paralelo. Ou seja, o sistema é
duplicado, se para que, em caso de emergência, possam ser
substituídas imediatamente.
Controle
Interno
Outra
função do Cérebro é controlar o fluxo de pessoas no Museu do
Amanhã e o perfil de quem visita. Para isso, ele fornece os dados
para uma plataforma que apresenta quantas pessoas estão dentro no
Museu em tempo real, como quantos pagantes, quantos estudantes,
idosos, deficientes e mais. Essas informações são computadas para
o controle administrativo do Museu.
Esse
controle interno é apresentado através de um dashboard, ou seja, um
painel digital com as informações computadas, que pode ser acessado
por diversos dispositivos.
Cérebro do Museu controla os visitantes em tempo real |
“Existe uma tela que mostra em tempo real o que está acontecendo com o Museu, essa plataforma pode ser acessada por computadores, tablets e celulares”, explica Arleston Rodrigues Gonçalves, coordenador de sistemas da Radix.
NASA,
Inpe e MIT em tempo real
O Cérebro fornece informações, em números, com atualização constante, sobre assuntos como a exploração do petróleo, a produção de lixo, a poluição da água e mais. Esses dados compõe o cenário da seção Antropoceno, que propõe reflexões sobre o impacto da ação do homem no planeta.
O Cérebro fornece informações em tempo real a partir de parcerias com Inpe, NASA e outras instituições |
As
informações são obtidas através de uma parceria com instituições
de todo o mundo, como a Nasa, o Instituto Nacional de Pesquisas
Especiais (Inpe) e o Massachusetts Institute of Techonology (MIT). A
periodicidade das atualizações oscila: algumas são em tempo real,
e outras apenas com certa frequência.
Com
tanta informação, uma ida ao Museu do Amanhã é pouco para
conseguir ver tudo que é apresentado. O Cérebro armazena terabytes
de arquivos, que são processados e para serem expostas aos
visitantes.
“É
preciso uns dois, três dias, para ter acesso a tudo que o Cérebro
disponibiliza”, explica Arleston, da Radix.
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando do Colégio Estadual
Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES: Formado pelo CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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