Gato hacker invade redes WI-FI
Gato hacker invade redes de Wi-Fi mal protegidas
Bichano
andava pela cidade abrindo o acesso de redes para quem estivesse por
perto
A
Internet dos Gatos: onde existe Wi-Fi em todo lugar e o acesso é
livre para todos. Essa foi a utopia que o estudante de mídias
digitais Dennis Siegel, da cidade de Bremen (Alemanha), decidiu
colocar em prática. Com o gato emprestado de um amigo, um
microcomputador Raspberry Pi (menor que um cartão de crédito), um
adaptador de Wi-Fi e uma bateria, ele montou um kit hacker e prendeu
na coleira do bichano, um gigante laranja da raça Maine coon chamado
Cosmo.
Os
dois levaram Cosmo até um parque e o soltaram. Conforme o gato
andava pela cidade, o computador buscava redes Wi-Fi que estivessem
vulneráveis - ou seja, que usassem senhas do tipo WPA (Wi-Fi
Protected Access), que podem ser facilmente quebradas. Mesmo pequeno,
o minicomputador Raspberry Pi é potente o suficiente para decriptar
senhas com os mesmos softwares usados em computadores normais.
A
partir daí, Cosmo passava a funcionar como um repetidor: dava
acesso aberto às redes Wi-Fi para qualquer pessoa que estivesse
relativamente perto dele, a até 200 metros de distância. As redes
protegidas pelo padrão WPA2, mais moderno e mais seguro, passavam
ilesas aos ataques do gato, segundo Siegel
contou
à Fast Company.
O
projeto,
que começou como um trabalho para o mestrado do estudante, pode
ganhar proporções ainda maiores se mais gatos forem utilizados para
o experimento. A ideia do criador é criar uma grande rede, na
qual um animal repetiria o sinal da rede encontrada para o
outro, expandido imensamente o acesso à internet sem fio.
O
objetivo de Siegel, porém, não era simplesmente liberar o acesso ao
maior número de redes possível e sim protestar contra a lei que
rege o uso da internet na Alemanha. Os donos de redes
Wi-Fi são responsáveis pelos atos de quem estiver conectado a
elas. Hotéis e restaurantes, por exemplo, podem ser
responsabilizados por downloads ilegais cometidos por meio de suas
redes.
Essa
lei tem atrapalhado muito a disponibilização de pontos de Wi-Fi na
Alemanha. Nem
aeroportos se dispõem a oferecer acesso público
gratuito à internet para não serem responsabilizados pelas ações
dos seus usuários. A ideia de Siegel, então, era mostrar o quão
fácil é utilizar a rede de outra pessoa, para qualquer propósito,
sem que o dono perceba ou autorize. Basta apenas um gatinho com um
computador na coleira.
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando do Colégio Estadual
Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES: Formado pelo CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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