25% dos jovens namorariam um robô, diz Pesquisa
25% dos jovens namorariam um robô, diz pesquisa
Essas
pessoas dariam uns beijos em um robô - mas só se não pudessem
diferenciá-lo de um ser humano.
Você
consegue imaginar como será o mundo da paquera daqui a 20 anos? Pode
ser que seja possível namorar robôs, mais ou menos como no filme
Ela.
Ou, quem sabe, dar match
em
alguém em um aplicativo a partir do DNA. Claro, essas são apenas
fantasias (ainda...), mas, para boa parte dos jovens britânicos,
essas possibilidades de amor tecnológico são animadoras.
Pode
parecer piração, mas os números
foram conseguidos por
meio de um questionário real, promovido pela ComRes
-
uma empresa britânica de pesquisas sobre comunicações. As
respostas serão apresentadas no evento anual FutureFest,
onde a brincadeira é discutir possibilidades futurísticas que
parecem ter saído direto de da ficção científica. Mil pessoas que
compraram ingressos para o festival foram entrevistadas online: a
ideia era entender como os britânicos imaginam a Inglaterra e o
mundo em 2036.
As
perguntas exploravam temas do dia a dia, como redes sociais,
tecnologia e privacidade, mas também iam além, questionando sobre a
possibilidade de relacionamentos amorosos com robôs. Os jovens
(entre 18 e 34 anos) eram os mais soltinhos: 25% deles namoraria um
robô - mas só se fosse impossível diferenciá-lo de um ser humano,
e se fosse garantido que o androide seria seu par perfeito. Quanto
mais velhos os participantes da pesquisa, menos liberais eles se
mostraram: dos adultos (entre 35 e 54 anos), apenas 16% topariam as
paqueras high tech com as mesmas ressalvas, e entre os mais velhos
(acima de 55 anos), só 10% se aventurariam a namorar desse jeito.
Mas, de todas as pessoas que responderam às perguntas, 51% acham que
a robótica é mais ameaçadora do que promissora para a humanidade.
Outro
cenário de paquera futurística proposto tinha a ver com o DNA: e se
apps como o Tinder e o Happn usassem seu código genético para
encontrar um par biologicamente perfeito para você? De novo, os
jovens se animaram mais (31%) do que os adultos (22%) e os mais
velhos (11%) - sendo que 72% dos participantes acham que o estudo do
DNA humano é promissor.
A
ComRes também fez perguntas gerais, fora do tema do namoro, que
levaram a respostas interessantes. Metade das pessoas acredita que a
tecnologia invade a privacidade - e que isso é terrível -, e a
outra metade acha que isso não é um problema, desde que os avanços
tragam também informação e conhecimento para todos. Mesmo assim,
quando questionados se topariam implantar um chip na mão para ser
usado como chave de casa - sem garantias de que a privacidade seria
respeitada -, só 34% das pessoas disseram que sim. Mas o
engraçado mesmo é que, apesar de o FutureFest celebrar ideias
criativas do futuro, a pesquisa descobriu que metade das pessoas
que vão ao evento prefeririam viver há 20 anos do que atualmente.
Dá para entender?
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