Arco do Triunfo
Localização: Paris, França.
Altura: 50 metros.
Literatura:
Vítor Hugo (1802-1885), um dos mais famosos escritores franceses, foi velado sob o Arco do Triunfo em 1885.
ARCO
DO TRIUNFO
MARCO
DAS CONQUISTAS DO EXÉRCITO DE Napoleão Bonaparte, o Arco do Triunfo
é uma das preciosidades arquitetônicas e históricas mais visitadas
no mundo. No coração de Paris, ele é o ponto de partida das
cerimônias mais importantes que ocorrem na França.
O
Arco do Triunfo
(francês:
Arc de Triomphe)
é um monumento, localizado na cidade de Paris,
construído em comemoração às vitórias militares do Napoleão
Bonaparte,
o qual ordenou a sua construção em 1806.
Inaugurado em 1836,
a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558
generais. Em sua base, situa-se o Túmulo
do soldado desconhecido (1920).
O arco localiza-se na praça
Charles de Gaulle,
no encontro da avenida Champs-Élysées.
Nas extremidades das avenidas encontram-se a Praça da Concórdia e
na outra La Defense. O monumento foi concebido por Jean Chalgrin.
O
Arco do Triunfo faz parte do Eixo
Histórico (Axe
historique)
-
uma série de monumentos e grandes vias públicas num percurso que
vai desde o pátio
do Louvre até
ao Grande
Arco de la Défense.
O
monumento tem 50 metros de altura, 45 metros de largura e 22 metros
de profundidade. O Arco de Tito serviu de inspiração para a sua
concepção. A escala do Arco do Triunfo é tão massiva que, três
semanas após o desfile da vitória de 1919 em Paris (que marcou o
fim da Primeira Guerra Mundial) Charles Godfrey conseguiu fazer
passar o seu biplano pelo centro.
Este
foi o arco do triunfo mais alto do mundo até à construção do
Monumento
a la Revolución no
México
em
1938 (de 67 metros).
História
Iniciado
em 1806,
após a vitória napoleônica em Austerlitz,
o Arc
de Triomphe representa,
em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro
Império Francês,
sob a liderança de Napoleão
Bonaparte –
seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente
insígnia imperial. Só os alicerces demoraram dois anos a construir
e, em 1810, quando Napoleão entrou em Paris pelo oeste com a sua
noiva, a arqui duquesa Maria
Luísa de Áustria,
ele tinha uma maquete em madeira do Arco. O arquiteto Jean
Chalgrin morreu
em 1811 e as obras foram retomadas por Jean-Nicholas Huyot. Durante a
Restauração
Francesa,
a construção foi interrompida e não seria terminada até ao
reinado de Luís
Filipe I de França, entre
1833 e 1836 pelos arquitetos Goust, e depois Huyot sob a direção de
Héricart de Thury. A 15 de dezembro de 1840, os restos mortais de
Napoleão, trazidos de Santa
Helena,
passaram sob o Arco no seu caminho para a última sepultura do
Imperador no Hôtel
des Invalides.
Antes de ser enterrado no Panteão,
o corpo do escritor Victor
Hugo esteve
em câmara
ardente sob
o Arco na noite de 22 de maio de 1885.
A
espada da figura que representa a República partiu-se, segundo
relatos, no dia em que teve início a Batalha
de Verdun em
1916. Os danos foram escondidos de imediato por uma lona para ocultar
o acidente e evitar interpretações agourentas.
Após
a sua construção, o Arc
de Triomphe tornou-se
o ponto de partida dos desfiles militares do exército francês após
campanhas militares vitoriosas e para o Dia
da Bastilha a
14 de julho. Alguns dos desfiles vitoriosos que ocorreram neste local
incluem do exército
alemão em
1871, do exército francês em 1919, do exército
alemão em
1940 e dos exércitos
aliados em
1944 e em 1945. Após a transladação do soldado desconhecido para o
Arco após a Primeira
Guerra Mundial,
os desfiles militares evitam passar pelo seu centro. Este gesto
pretende mostrar respeito para com a campa e o seu simbolismo. Tanto
Adolf
Hitler em
1940 como Charles
de Gaulle em
1944 cumpriram esse gesto.
No
início da década de 1960, o monumento estava bastante negro devido
à fuligem e à exposição ao trânsito e entre 1966 e 1967 foi
branqueado.
Após
o prolongamento da Avenida
dos Campos Elísios,
foi construído um novo Arco em 1982, o Grande Arco de la Défense,
completando assim a linha de monumentos que forma o Eixo Histórico.
O Grande Arco é o terceiro arco do género naquela zona sendo os
outros o Arc
du Triomphe du Carrousel e
o Arc
de Triomphe de l'Étoile.
Em
1995 o Grupo
Islâmico Armado fez
explodir uma bomba perto do Arco do Triunfo que feriu 17 pessoas.
Arquitetura
Diversos
elementos arquitetônicos são dignos de detida e fiel observação.
Trinta medalhões, localizados sob a bela cornija, fazem, cada qual,
referência a importantes batalhas travadas pelo exército francês,
dentre as quaisAboukir,
Ulm,
Austerlitz,
Jena,
Friedland
e
Moscou.
O friso, por sua vez, retrata a partida (fachada leste) e o retorno
(fachada oeste) das tropas imperiais, visto que estas conflitaram em
diversas regiões do continente europeu.
Na
fachada leste, os baixo-relevos aludem à batalha de Aboukir e à
morte do general Marceau. À esquerda, situa-se o Triunfo
de Napoleão.
Este belo alto-relevo, de Cortot,
representa a paz e a conquista napoleônica, alcançados pela
celebração do Tratado
de Viena (1810).
Na alegoria, o imperador francês é coroado pela Vitória
e
reverenciado pela extinta Monarquia.
À direita, situa-se a Partida
dos Voluntários de
1792
(obra
de François
Rude),
aptos a defender a recém-instaurada e revolucionária República. A
liberdade, aqui, é representada pela guerreira e valente mulher, a
comandar e a incitar o povo francês. Na fachada oeste, os
alto-relevos impressionam pela intensa carga emotiva. Verifica-se a
submissão do povo ao Estado
e
a crença, pelos populares, na vitória das forças armadas.
No
interior dos arcos menores, encimados por interessantes alegorias à
marinha, à infantaria e a outras guarnições, constam gravados
inúmeros nomes de importantes oficiais franceses, assim como
diversas localidades nas quais se travaram decisivas batalhas no
âmbito do expansionismo francês – Toulouse,
Lille,
Luxemburgo,
Düsseldorf,
Maastricht,
Nápoles,
Madrid,
Porto,
foz do rio
Douro e
Cairo,
por exemplo. No solo, situa-se o memorável Túmulo
do soldado desconhecido ("Ici
repose un soldat français mort pour la patrie"). As cinzas do
incógnito combatente francês, morto durante os sangrentos conflitos
da Primeira
Guerra Mundial,
ali repousam desde 1920.
Projetado
por Jean
Chalgrin,
o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e
orgulho francês.
HOMENAGEM
Abaixo do Arco encontra-se o túmulo do Soldado Desconhecido, um símbolo para homenagear as pessoas que são mortas em uma guerra.
UFANISMO
Os relevos espalhados pelo Arco são de incrível habilidade artística e captam fatos das vitórias francesas em guerra.
NAPOLEÃO
Muito se discute até hoje se Napoleão Bonaparte foi um gênio militar ou um maluco que queria dominar o mundo para agradar seu ego.
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