AYERS ROCK
Localização:
Deserto do Ayers Rock, na região central da Austrália.
Descoberta: Em 1873, pelo explorador W.C.Glosse.
Dimensões:Mais de 3,5 km de extensão e 348 metros de altura.
AYERS
ROCK
Batizado
de “Uluru” pelos aborígenes, este imenso monólito, soberano na
planície, destaca-se imponente no enorme vazio do deserto
australiano e faz tudo parecer pequeno ao seu redor.
Uluru
(também
conhecido como Ayers
Rock ou
The Rock -
"a rocha") é um monólito
situado
no norte da área central da Austrália,
no Parque Nacional de Uluru-Kata Tjuta perto da pequena cidade de
Yulara,
400 km a sudoeste de Alice
Springs -
latitude 25°20'40.54" S 131° 02'07.25" E. É o segundo
maior monólito do mundo (depois de Monte
Augustus,
também na Austrália). Tem mais de 318 m de altura e 8 km de
circunferência, e se estende em 2,5 km de profundidade no solo. Foi
descrito pelo explorador Ernst
Giles em
1872
como
"o seixo notável."
Uluru
é notável pela sua qualidade de coloração variável de iluminação
diversa que ocorre em diferentes horas do dia e do ano, apresentando
ao pôr-do-sol uma visão particularmente notável. É feito
de arenitoimpregnado
de minerais como feldspato
(arenito
de arcósio) o que causa a emissão de um brilho vermelho ao
amanhecer e ao pôr-do-sol. A pedra obtém sua cor ferruginosa da
oxidação. No entanto segundo o pesquisador e geológo Roberto Cunha
professor da UFRGS-BR a rocha seria um granito.
É
sagrada aos aborígenes
e
tem inúmeras fendas, cisternas (poços com água), cavernas rochosas
e pinturas antigas. Ayers Rock era o nome dado a ela por colonos
europeus, em homenagem ao Primeiro-Ministro australiano Henry Ayers.
Uluru é o nome aborígene, e desde os anos oitenta foi o nome
oficialmente escolhido, embora muitas pessoas, especialmente os
não-australianos, ainda chamem de Ayers Rock.
Uluru
é adjacente a um assentamento aborígene e a cidade turística de
Yulara (cerca de 3000 habitantes). Não está longe de Kata
Tjuta (também
chamada de Olgas). Foram construídas áreas de observação
especiais com acesso pela estrada e amplo estacionamento para dar aos
turistas as melhores condições de visão do local tanto ao
amanhecer quanto no crepúsculo.
Em
1980
ocorreu
o desaparecimento do bebê Azaria Chamberlain enquanto ela e os pais
acampavam perto de Uluru. A mãe, Lindy Chamberlain, informou que
Azaria tinha sido levada por um dingo
(espécie
de cachorro selvagem do deserto australiano), dando início ao
julgamento mais famoso da história australiana, originando até
mesmo um filme estrelado pela atriz Meryl
Streep.
Em
1985
o
Governo australiano devolveu a propriedade de Uluru aos aborigenes
locais, os Anangu (aborígenes) arrendaram então de volta ao Governo
Australiano pelo período de 99 anos como Parque Nacional.
Escalar
a pedra é uma atração popular para uma grande fração dos muitos
turistas que visitam Ayers Rock a cada ano. Uma corda com alça torna
a subida mais fácil, mas ainda é uma subida realmente longa e
íngreme e muitos escaladores experientes desistem. Há várias
mortes por ano como resultado direto de escalar a pedra,
principalmente, por motivo de parada cardíaca. Os Anangu consideram
a pedra sagrada e prefeririam que visitas não a escalassem. Eles não
tentam proibir a escalada, mas tentam persuadir os visitantes a
respeitar seus desejos de não o fazerem. Também a fotografia
de
algumas partes da pedra, inclusive a formação chamada o “Cérebro”
não é autorizada.
Show
de cores
De
1950 para cá, mais e mais turistas foram conferir de perto a
grandiosidade do monte vermelho que brota do chão como um obstáculo
repentino e misterioso. Mais do que su presença no meio da planície,
Ayers Rock impressiona pelos efeitos que os raios do sol provocam
sobre suas paredes escarpadas. Ao amanhecer, reflete um brilho
irreal. Ao longo do dia, sua cor passa do alaranjado para o
vermelho-vivo e o lilás. E quando o sol se põe, oculta-se como um
vulto na imensidão da noite, guardião incansável das lendas que
originou.
O clima desértico, onde quase não chove, é propício aos pequenos répteis, como este que habita a região de Ayers Rock.
CULTURA ABORÍGENE
Os habitantes nativos da Austrália preservam seus antigos costumes e cultuam o Uluru como um monte sagrado caído dos céus.
ARTE RUPESTRE
Pinturas como esta adornam as diversas cavernas da gigantesca pedra e representam mitos da criação do mundo.
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