Café não é mais vilão do câncer de bexiga
Café não é mais vilão do câncer de bexiga, segundo OMS
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| Café: mais de mil estudos de agências internacional não indicam que a bebida seja causadora de câncer. |
A
Organização Mundial da Saúde (OMS)
retirou o café
da
lista de possíveis causadores do câncer
de
bexiga. O produto permaneceu nesta lista por 25 anos.
O
Departamento de Pesquisas sobre Câncer da organização deverá se
pronunciar ainda nesta quarta-feira, 15, sobre a revisão e deve
também absolver o produto do risco de provocar outros cânceres,
como o de pâncreas e de próstata.
Nos
últimos anos, diversos estudos não encontraram relação direta
entre câncer e o consumo de café, tendo encontrado, inclusive,
alguns benefícios em relação a alguns tipos da doença.
A
reviravolta na OMS vem na esteira da revisão, pela Agência
Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), de
mais de mil estudos que não indicavam o café como causador de
câncer, conforme detalhes concedidos ao The Wall Street Journal.
Pesquisadores
da IARC concluíram que "não há qualquer evidência de risco
cancerígeno oferecido pelo consumo de café".
O
cientistas constataram que diversos estudos mostravam que o consumo
da bebida não oferecia efeitos cancerígenos no pâncreas, mamas e
próstata, além de "observar a redução de riscos no câncer
de fígado e endométrio uterino".
Na
média, os norte-americanos consomem três copos de café por dia,
movimentando US$ 74,2 bilhões no ano passado, conforme a Associação
Nacional do Café dos EUA (NCA, na sigla em inglês).
O
produto é a bebida mais consumida no país, superando inclusive água
de torneira, afirma a NCA.
Desde
2011, o consumo global tem crescido em média 2,5% ao ano. Mais de
150 milhões de sacas de 60 quilos foram consumidas globalmente em
2014, de acordo com dados da Organização Internacional do Café
(ICO).
A
IARC, entretanto, passou a apontar o consumo de bebidas muito quentes
como "provavelmente cancerígenas".
A
Agência não especificou o que pode ser considerado "muito
quente" e determinou a classificação com base em "evidências
limitadas" de estudos sobre o câncer de esôfago na Ásia e
América do Sul, onde bebidas são consumidas numa temperatura média
de 70 graus Celsius.
O
Insituto Norte-Americano de Pesquisa do Câncer, por sua vez, lista o
café como produto que combate o câncer, diante da variedade de
fitoquímicos e compostos biologicamente ativos presentes na bebida.
Um
estudo realizado pelo Instituto Dana-Farber de Câncer, publicado no
ano passado, apontou que o consumo regular de cafeína pode prevenir
a reincidência do câncer de cólon após o tratamento e aumenta as
chances de cura.

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