Livros: As veias abertas da América Latina & 1494

As Veias Abertas da América Latina – EDUARDO GALEANO


Sinopse
O livro é considerado um texto clássico para os seguidores de filosofias anticapitalistas e anti-imperialistas na América Latina durante os últimos 40 anos. No entanto, em 2014 o próprio autor do livro renegou-o afirmando que ele não estava preparado à época para tratar de economia política e que o texto era ruim.
No livro, de 1971, Galeano analisa a história da América Latina desde o período da colonização europeia até a Idade Contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. A exploração do continente foi acompanhada de constante derramamento de sangue indígena. Devido à exposição de eventos de grande impacto para o conhecimento da história do continente, o livro foi banido na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai durante as ditaduras militares destes países




1494 – STHEPEN R. BOWN


Sinopse


A história ensina que o descobrimento da América por Colombo, em 1492, trouxe à tona uma questão delicada. A expedição do navegador genovês havia sido financiada por dois diferentes patronos, com longo histórico de antipatia mútua: de um lado, o rei português Dom João II; de outro, os reis Fernando e Isabel de Castela e Aragão. Qual dos dois reinos teria primazia sobre os mares e terras recém-descobertos?
Em 1494 - Como uma briga de família na Espanha Medieval dividiu o mundo ao meio, o autor canadense Stephen R. Bown conta as tramas paralelas que se enredaram para formar a grande história do Tratado de Tordesilhas, documento que dividiu o mundo ao meio e transformou os oceanos em campo de batalha entre várias nações europeias. Uma história em que o xadrez político é jogado lance a lance por personagens movidos por poderosas motivações: da obstinada Isabel, tornada rainha graças a sua luta particular pelo direito de escolher o próprio marido, ao arrogante e ganancioso Colombo em sua busca pela glória nos mares. Sem deixar de mencionar o brilho intelectual de Hugo Grotius, teórico jurídico holandês que no século XVII fixou a ideia de "Mare Libertum", desencadeando um novo entendimento sobre a exploração dos oceanos, que resultaria na legislação marítima internacional atualmente em vigor.
Coube ao papa Alexandre VI – Rodrigo Bórgia, amigo do rei Fernando II de Aragão – resolver o impasse entre Espanha e Portugal ao emitir a bula papal Inter Caetera, que estabeleceu as bases para o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494. O decreto proclamava a criação de uma linha imaginária no Oceano Atlântico, de polo a polo do globo terrestre, repartindo todo o mundo conhecido (e também o desconhecido) entre os dois países.
Considerado um dos maiores acordos diplomáticos e políticos de todos os tempos, o tratado e suas consequências abriram caminho para o surgimento do conceito moderno de liberdade dos mares – o uso desimpedido das vias aquáticas do mundo para comércio e viagens. Recheado de informação histórica, 1494 mescla relatos de época com detalhes que contribuem para resgatar os ambientes da época. Mérito do escritor Stephen R. Bown, especializado em livros históricos, sobretudo enfocando grandes exploradores e história da ciência.


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