PCs consumirão mais energia do que o mundo pode gerar
PCs precisarão de mais energia do que o mundo pode gerar
CHIPS: quanto maior a quantidade de transistores, mais potentes eles são. |
Desde
a criação do computador
pessoal
no início dos anos 80, as empresas estão desenvolvendo chips cada
vez menores, ainda mais potentes e, de quebra, mais baratos. Até
agora, essa cadeia se mostrou produtiva. No entanto, para que ela
continue a funcionar será preciso de algo que, em 2040, poderá
estar em falta: eletricidade.
Segundo
um relatório
da
Associação da Indústria de Semicondutores (SIA), em pouco menos de
25 anos, os chips dos PCs irão precisar de mais energia
elétrica do
que a produção global pode gerar.
Isso
significa que a capacidade da indústria de manter o ritmo da Lei de
Moore pode estar à beira do colapso. Formulada por Gordon Moore,
co-fundador daIntel,
em 1965, a lei indica que o número de transistores que podem ser
instalados em um chip dobra a cada 18 meses, sem que seja preciso
gastar mais.
No
entanto, o que as empresas esqueceram é que uma grande quantidade de
transistores significa mais interconexões e que, para mover os dados
entre essas interconexões, mais da metade da energia de um
processador é utilizada, aponta o estudo.
Por
isso, segundo os cientistas, “as abordagens convencionais estão
chegando a limites físicos". Além disso, eles afirmam que essa
tendência de diminuir o tamanho dos transistores não será
financeiramente viável daqui cinco anos, em 2021.
Assim,
para os pesquisadores, as fabricantes de chips terão que recorrer à
criação de transistores em 3D
se
querem aumentar a performance dos computadores e manter seus preços
baixos.
Contudo,
essa solução apresenta um outro desafio: a dissipação adequada do
calor que se acumula nos circuitos. Esse problema de gestão térmica
tem como efeito uma maior densidade de potência e, consequentemente,
um maior uso de eletricidade.
Mesmo
que projetos alternativos não encontrem uma maneira de superar essas
novas barreiras, isso não significa que a fabricação de
computadores irá parar no tempo. Na realidade, a inovação vai
continuar, mas será mais sutil.
“Não
estamos dizendo que é o fim da Lei de Moore. O que precisamos fazer
é recuar e ver o que realmente importa aqui: a computação”,
afirmam os cientistas no relatório.
Matéria
na íntegra:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pcs-precisarao-de-mais-energia-do-que-o-mundo-pode-gerar
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando do Colégio Estadual
Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES: Formado pelo CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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