Por quê o homem não vai mais à Lua?
Por que o homem parou de viajar à Lua?
Na
época, foi dada prioridade aos ônibus espaciais e à estação
espacial, afirma Steven J. Dick, chefe da divisão de história da
Nasa.
Porque
não havia motivos que justificassem os riscos e os custos de se
mandar pessoas à Lua – o programa Apollo, que pôs 12 homens na
superfície lunar entre 1969 e 1972, custou a bagatela de US$ 19,5
bilhões. Quando gastou esse dinheiro, o governo americano estava
querendo provar sua superioridade em relação à União Soviética –
e, conseqüentemente, a supremacia do capitalismo. Vencida a corrida
espacial, não havia mais por que ir à Lua. “É um problema de
orçamento. Na época, foi dada prioridade aos ônibus espaciais e à
estação espacial”, afirma Steven J. Dick, chefe da divisão de
história da Nasa.
Agora,
a nova política espacial do presidente George W. Bush, anunciada em
2004, voltou novamente as atenções para a Lua, com a justificativa
de que a retomada das viagens possibilitará o desenvolvimento de
tecnologias para que o homem possa ficar por um longo período no
espaço (e assim explorar mais o sistema solar). Também poderiam ser
investigados in loco os dados trazidos por sondas espaciais, como a
possibilidade da existência de gelo nos pólos lunares. Faz parte da
nova política espacial a construção de uma base lunar que servirá
como apoio nas viagens a Marte.
Para
essas missões tripuladas, está sendo desenvolvido um novo veículo
espacial, com uma enorme diferença em relação às naves Apollo: a
tripulação e o módulo lunar viajam em foguetes distintos, que se
acoplam na órbita terrestre. Ao chegar à órbita da Lua, os
astronautas se transferem para o módulo lunar, que pousa enquanto o
resto da nave aguarda o seu retorno.
Os
críticos afirmam que a missão é desnecessária. “Se quisermos
descobrir algo mais, podemos fazer melhor com naves automatizadas do
que mandando pessoas”, diz o historiador Alex Roland, da
Universidade Duke, ex-funcionário da Nasa.
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