Celulares "à prova d'água" ou resistente à água? Saiba a diferença
Sony abandona os celulares Xperia ‘à prova d’água’; entenda a mudança
O
Xperia
XZ é
o celular premium mais recente da Sony, com tela de 5,2 polegadas.
Ele chegou às lojas do Brasil na semana passada por
R$ 3.999.
Junto com ele, a fabricante inaugurou uma nova era: a dos smartphones
Xperia que não ostentam "à prova d'água" na ficha
técnica.
Termo
muito comum entre os telefones da Sony – a ponto de lançarem o
Xperia
M4 Aqua,
especialmente para explorar o benefício de entrar em contato com
líquidos –, ele foi substituído por "resistente à água"
na mais recente geração de celulares. Qual a diferença entre as
duas nomenclaturas? O TechTudo conversou com um executivo da Sony
para tirar a dúvida.
Kit
do Sony Xperia
XZ,
com carregador, cabo USB e caixas
|
"Resistente"
ou "à prova" d'água?
"Nós
estamos readequando a terminologia. A gente entende que a forma atual
[resistente à água] é a mais correta para o consumidor", diz
o gerente de negócios Renato Cechetti. "É difícil comunicar
para o nosso cliente o significado de 'à prova d'água' porque tem
algumas restrições", completa. A queixa do executivo é a
mesma de outros profissionais da indústria da telefonia celular: de
que o consumidor lê "à prova d'água" na caixa e entende
que pode usá-lo como bem quiser em ambientes aquáticos, quando esta
não é a recomendação internacional.
Existe
uma certificação internacional para os celulares
que se propõem a ser resistentes a água,
chamada de "IP". Até mesmo na mais robusta das
certificações, o IP com número final 8, ainda assim existe um
limite que o dispositivo suporta.
Tome
como exemplo o Galaxy
S7,
com proteção IP68: ele pode ficar debaixo d'água por até 30
minutos e à profundidade de 1,5 metro. Prolongar o tempo de
permanência na água ou ir mais fundo com ele pode danificar os
componentes internos, uma vez que o dispositivo não foi concebido
para condições assim.
A
Samsung diz que o produto é "resistente à água", e não
"à prova d'água". O caso se repete no recém-lançado
Xperia
XZ.
Cechetti admite que a Sony adotou uma postura "mais
conservadora", mas ao mesmo tempo, em linha com o que o restante
das empresas de smarphones têm feito. A Sony era a última entre as
grandes marcas de celular usando "à prova" em vez de
"resistente" nas propagandas e materiais de divulgação do
sucessor do Xperia
Z5.
O
"resistente à água" indica que o produto pode entrar em
contato com a água, mas este uso não pode ser indiscriminado.
Segundo a página oficial do produto, o XZ "foi projetado para
suportar os respingos que fazem parte do dia a dia". Não é uma
boa ideia levá-lo para dentro do mar, pois a água salgada pode
danificar o dispositivo. O mesmo vale para água com cloro ou outros
"líquidos em geral".
Dicas
de sobrevivência
A
Sony diz que "abusos e uso indevido do dispositivo invalidarão
a garantia". No entanto, a empresa não explicita como a
avaliação é feita. Em entrevista, Cechetti explica que cada caso é
avaliado individualmente, "até porque o consumidor é mais
leigo em relação à certificação".
O
executivo faz outra recomendação: que os futuros compradores do XZ
não coloquem o smartphone na água caso o produto tenha "sinais
de fissura", pois a proteção contra água pode não dar conta
de proteger os componentes internos. Até porque não há muito o que
fazer depois que o líquido chega à placa-mãe e demais partes do
hardware. Costuma ser um caminho sem volta.
Moto
G 3 (2015):
resistente a respingos
|
Portanto,
não importa se está escrito "resistente à água" ou "à
prova d'água" nas especificações do seu celular. O ideal
ainda é evitar o contato com o líquido. Caso algum acidente ocorra,
o melhor a fazer é retirá-lo da água e esperar o líquido
escorrer. Outra opção é passar um pano para secá-lo.
Matéria
na íntegra através do site:
COLABORADOR:
AGNALDO CURVELLO GALDINO
Técnico
em Informática: Formando do Colégio Estadual
Buarque de Nazareth, Itaperuna-RJ.
Formado
em CABEAMENTOS E REDES: Formado pelo CETEP-Itaperuna-RJ
Formado
em Montagem e Manutenção em micros: Formado
pelo CETEP-Itaperuna-RJ
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