Código genético pode ser responsável pela longevidade Feminina
DNA faz a mulher viver mais do que o homem
Experiência
mostra que diferenças no código genético podem ser responsáveis
pela diferença de longevidade entre os sexos
As
mulheres vivem mais do que os homens. No mundo, em média 4 anos e 8
meses a mais. E, no Brasil, a diferença é ainda maior - 7 anos a
favor das mulheres. Os cientistas sempre recorreram a explicações
comportamentais: os homens bebem e fumam mais, vão menos ao médico,
sofrem mais homicídio etc. É verdade. Mas o fator determinante pode
ser outro: o DNA. Usando técnicas de manipulação genética,
cientistas de duas universidades japonesas criaram ratos bimaternais,
ou seja, que tinham duas mães e nenhum DNA masculino. Incrivelmente,
esses animais tiveram a longevidade estendida em 30%: viveram em
média 186 dias a mais do que os ratos normais. "Nós achamos
que isso se deva à supressão de um gene chamado Rasgrf1, que os
animais normalmente herdam do pai", afirma o biólogo Tomohiro
Kono, da Universidade de Agricultura de Tóquio. Kono e sua equipe
são líderes mundiais nas pesquisas sobre DNA dos sexos: foram eles
que criaram, em 2004, a técnica que permite gerar descendentes entre
duas fêmeas de rato, sem a necessidade de um macho. "Os
resultados sugerem que o esperma tem um efeito negativo na
longevidade de mamíferos", conclui o novo estudo, que foi
publicado no jornal científico Human Reproduction (principal
publicação especializada no assunto). A influência do DNA nas
diferenças de longevidade entre os sexos também poderia ajudar a
explicar outro fato: entre as pessoas que conseguem ultrapassar a
barreira de 110 anos de idade, 96% são mulheres.
Matéria
na íntegra através do seguinte link:
http://super.abril.com.br/ciencia/dna-faz-a-mulher-viver-mais-do-que-o-homem?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super
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