Testada em humanos segunda vacina contra ZIKA
EUA testam em humanos segunda vacina contra zika
Larvas
do mosquito Aedes aegypti são vistas em Miami, no dia 7 de junho
de
2016 - AFP/Arquivos .
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As
autoridades de saúde americanas lançaram o segundo teste clínico
com humanos de uma vacina contra o vírus zika, que pode causar
malformações fetais e está se espalhando pelos Estados Unidos e a
América Latina.
A
vacina de DNA experimental do Instituto Nacional de Alergia e Doenças
Infecciosas (Niaid) será administrada em 80 voluntários saudáveis
com entre 18 e 35 anos em três centros de pesquisas nos Estados
Unidos, anunciou a agência federal americana.
Os
participantes receberam a primeira dose, afirmou o Niaid em um
comunicado.
“Uma
vacina segura e eficaz para prevenir a infecção pelo vírus zika e
as devastadoras malformações congênitas que ele causa é um
imperativo de saúde pública”, comentou Anthony S. Fauci, diretor
do Niaid.
“Os
resultados dos testes com animais foram muito animadores. Estamos
contentes de ter agora condições para desenvolver esse estudo
inicial com pessoas”, acrescentou.
A
vacina não é capaz de infectar as pessoas com o zika, mas foi
concebida para fazer com que o corpo desenvolva uma resposta imune ao
vírus.
Outra
vacina experimental contra o zika, do laboratório Inovio
Pharmaceuticals e da empresa biotecnológica sul-coreana GenOne Life
Sciences, começou a ser testada no mês passado em Quebec, no
Canadá, e em Miami e na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Os
Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos
(CDC) calculam que mais de 50 países e territórios, em sua grande
maioria na América Latina e no Caribe, estão em zona de risco de
transmissão ativa do vírus.
Não
existe até o momento nenhum tratamento contra o zika, que na maioria
dos casos causa apenas sintomas brandos.
O
vírus pode provocar, porém, transtornos neurológicos em pessoas
infectadas, como a síndrome de Guillan-Barré, além de malformações
congênitas graves, como a microcefalia, que se caracteriza por um
desenvolvimento insuficiente do cérebro, em fetos de mulheres que
contraíram o vírus durante a gravidez.
Matéria na íntegra através do link: http://istoe.com.br/eua-testam-em-humanos-segunda-vacina-contra-zika/?platform=hootsuite
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