Julgamento do presidente do Senado, Renan Calheiros
STF marca para 1º de dezembro julgamento de denúncia contra Renan
Segundo
MP, despesas de uma filha do senador foram pagas por
empreiteira.
Supremo decidirá se abre ou não ação penal; Renan
é acusado de peculato.
A
presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF),
ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 1º de dezembro o
julgamento da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da
República contra o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL).
O senador é acusado pelo Ministério Público de ter tido as despesas de uma filha com a jornalista Mônica Veloso bancadas por uma empreiteira.
Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a assessoria de Renan informou que o senador está "tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça".
No julgamento da denúncia, o plenário do Supremo terá de decidir se abre ou não ação penal. Se optar pela abertura, o presidente do Senado passará a ser réu. A denúncia foi feita pela Procuradoria Geral da República há mais de três anos e meio.
O senador é acusado pelo Ministério Público de ter tido as despesas de uma filha com a jornalista Mônica Veloso bancadas por uma empreiteira.
Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a assessoria de Renan informou que o senador está "tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça".
No julgamento da denúncia, o plenário do Supremo terá de decidir se abre ou não ação penal. Se optar pela abertura, o presidente do Senado passará a ser réu. A denúncia foi feita pela Procuradoria Geral da República há mais de três anos e meio.
Renan
foi acusado em janeiro de 2013 pelos crimes de peculato, falsidade
ideológica e uso de documento falso por supostamente ter recebido
propina da construtora Mendes Júnior.
Conforme
a denúncia da PGR, o senador do PMDB forjou documentos para
justificar o dinheiro que recebeu da construtora. O episódio,
envolvendo a jornalista Mônica Veloso, descoberto em 2007, levou
Renan, à época, à renúncia do cargo de presidente do Senado.
Em
fevereiro deste ano, o caso chegou a entrar na pauta de julgamentos
do plenário do Supremo, para o tribunal decidir se abriria ou não
ação penal contra o senador, mas foi retirado de pauta pelo
relator, o ministro Luiz Edson Fachin, por conta de "diligências"
pendentes, ou seja, verificação de provas. Em outubro, Fachin
liberou novamente o caso para julgamento.
Prescrição
O Ministério Público chegou a apontar prescrição em parte dos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso atribuídos a Renan, mas reafirmou "sua convicção de que já estavam presentes indícios suficientes para o recebimento da denúncia" e pediu urgência porque há risco de prescrição de mais crimes.
Renan Calheiros também é investigado em outros onze inquéritos no Supremo, sendo oito relacionados à Operação Lava Jato, por suspeita de participação dele no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Nota
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Renan Calheiros:
Nota
Pública
O
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu oficialmente essa
investigação ao Ministério Público no ano de 2007 e é o maior
interessado nesse julgamento. A defesa do Senador esclarece ainda que
o Ministério Público não o denunciou por, supostamente, ter
contas pessoais pagas por uma empresa. Essa acusação, que perdurou
por 10 anos, sequer consta da denúncia.
O
senador está tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça
brasileira sublinhando que, neste episódio, responde - ao mesmo
tempo - por ter recursos para fazer face à despesa mencionada e por
não dispor dos recursos. Em um inquérito o senador responde por não
ter os recursos. Em outro por dispor dos meios financeiros antes
inexistentes.
Matéria
na íntegra através do site:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/stf-marca-para-1-de-dezembro-julgamento-de-denuncia-contra-renan.html
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