Cataratas Vitória
Localização:
As cataratas situam-se na fronteira entre o Zâmbia e o Zimbábue.
Altura da queda: 107 metros.
Altura do Spray:
As gotículas de água espirradas alcançam 300 metros de altura.
CATARATAS
VITÓRIA
Encravadas
na África, essas cataratas despencam por uma físsura no relevo. A
água cai de penhascos tão íngremes, que as gotículas que sobem ao
ar forma uma “nuvem” visível de até 40 KM de distância.
Parque Nacional das Cataratas Vitória
O
Parque
Nacional das Cataratas Vitória,
no Zimbabwe,
com 2340 ha, foi declarado em 1972,
mas a conservação deste monumento
natural
tinha sido oficialmente iniciada pelas autoridades coloniais
em
1934.
Existem seis Monumentos Nacionais dentro do parque, incluindo as
cataratas. Em conjunto com o Parque
Nacional de Mosi-oa-Tunya na
Zâmbia,
estes parques foram inscritos pela UNESCO
em
1989
na
lista dos locais que são Património
da Humanidade.
As
cataratas
Vitória (Victoria
Falls,
em inglês)
são a parte mais espetacular do curso do rio
Zambeze -
a maior queda de água do mundo, com uma extensão de 1708 m e uma
altura de 99 m - e localizam-se na fronteira entre a Zâmbia e
o Zimbabwe.
Abaixo das cataratas, o rio entra numa série de sete gargantas, que
representam os locais onde as quedas de água se situavam ao longo da
sua história, que se pensa ter começado há cerca de 2 milhões de
anos com a elevação da área conhecida como “Makgadikgadi Pan”.
A Catarata do Diabo, no Zimbabwe pode ser o embrião duma nova
catarata que eventualmente poderá deixar o bordo atual da existente
num ponto mais alto que atualmente, em relação ao curso inferior
do rio.
Áreas de conservação
A
vegetação predominante no parque é a floresta-de-mopane
(Colophospermum
mopane)
com pequenas áreas de “miombo”, mas com uma faixa de floresta
tropical ao
longo do Zambeze, a mais importante e vulnerável é a que se
desenvolveu na zona onde as cataratas lançam a água, que é um
frágil ecossistema
descontínuo
em areia aluvial. Aqui encontram-se espécies de árvores
que
são consideradas “madeira preciosa”, como o pau-preto
ou
“ébano africano”, Diospyros
mespiliformis,
o “jambirre”, Afzelia
quanzensis,
para além doutras espécies típicas da “Flora Zambezíaca”,
como a espinhosa, Acacia
nigricans,
a “palmeira-do-marfim”, Hyphaene
ventricosa,
a oliveira africana, Olea
africana,
a tamareira, Phoenix
reclinata,
a “vassoura-de-água”, Syzygium
guineense,
a “mafurra”, Trichilia e várias espécies de enormes figueiras
(Ficus spp.).
Grandes
manadas de elefantes, Loxodonta
africana,
habitam o parque, por vezes atravessando o rio para as ilhas e indo
até à Zâmbia durante a estação seca, quando o nível da água no
rio é mais baixo. Encontram-se também pequenas manadas de búfalos,
Syncerus
caffer,
cocones, Connochaetes
taurinus,
zebras,
Equus
burchelli,
porcos-do-mato, Phacochoerus
aethiopicus e
Potamocherus
porcus,
girafas
(Giraffa
camelopardalis)
e grupos de hipopótamos
(Hippopotamus
amphibius)
são frequentes acima das catraratas.
Arqueologia
Foram
encontrados perto das cataratas artefatos de pedra atribuídos ao
Homo
habilis de
há 3 milhões de anos, assim como outros instrumentos indicando a
ocupação da área durante o Pleistoceno
médio (de
há cerca de 50 mil anos), assim como armas,
ornamentos
e
enxadas
indicando
a presença de caçadores-recolectores
do Neolítico
(desde
10 mil até 2000 anos atrás), que foram substituídos há cerca de
2000 anos por povos agricultores usando instrumentos de ferro, que
tinham gado
e
viviam em aldeias fortificadas (os Bantu).
A
linha de caminhos
de ferro que
liga Livingstone
e
Kazungula
passa
por dentro do parque e por cima das cataratas, num espetáculo
único. Numa carruagem sobre esta ponte foi assinado um acordo
histórico.
Homenagem à Rainha
David Livingstone encantou-se tanto com a beleza das cataratas que as batizou com o nome da rainha Vitória, da Inglaterra.
Corte no Relevo
O precipício formado pela falha de relevo onde se localiza o Rio Zambeze possui uma extensão de 1.676 metros.
Ambiente Selvagem
A
bacia do rio Zambeze ostenta um ambiente selvagem, com florestas tropicais, savanas e animais como o elefante.
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